Arq. Asma, Alerg. Imunol; 5 (1), 2021
Publication year: 2021
Introdução:
Em dezembro de 2019 anunciou-se o primeiro relato de caso do SARS-Cov-2, com alta taxa de transmissibilidade, contaminação e, por consequência, infectividade da população. O rápido crescimento da infecção tem afetado nitidamente a saúde mental de crianças e adolescentes em quase todo o mundo, sendo assim, as políticas de enfrentamento da mortalidade infantil e da educação são deveres do Estado para garantir o direito à vida, efetivando políticas públicas voltadas ao atendimento e cuidados das crianças e adolescentes. Objetivo:
Avaliar as consequências para os infantes da volta às aulas durante a pandemia de COVID- 19. Método:
Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica de caráter descritivo, pela qual executou-se uma revisão sistematizada nos bancos de dados SciELO, PubMed e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), no período de cinco anos entre 2015 a 2020, em artigos de língua portuguesa e inglesa. Resultado:
Apesar de crianças e adolescentes serem menos propensos a quadros graves em relação à infecção pelo SARS-Cov-2, estes podem ser portadores da doença e disseminações, reforçando o risco de gravidade e morte da população adulta. Conclusão:
Perante todas as evidências científicas sobre o COVID-19, fica notório que o Brasil não vem apresentando redução dos casos de transmissibilidades e de óbitos, sendo impensável o retorno das crianças e adolescentes às aulas, por colocar em risco a vida dos infantes, que aliado ao fato das arriscadas medidas que se deve impor com suas complexidades de ações no retorno às aulas à população pediátrica, proporcionando intempestivamente um impacto desfavorável.
Introduction:
In December 2019, the first case of SARS-CoV-2 infection was reported, followed by a high rate of transmissibility, contamination, and, consequently, infectivity of the population. The rapid growth of the infection has clearly affected the mental health of children and adolescents in almost the entire world. In view of the policies to deal with infant mortality and education, it is the duty of the State to guarantee the right to life by implementing public policies focused on care for children and adolescents. Objective:
To assess the possible consequences of returning to class for infants during the COVID-19 pandemic. Method:
In this descriptive bibliographic review study, a systematic review of articles in English and Portuguese languages was carried out on the SciELO, PubMed, and Virtual Health Library (VHL) databases for the five-year period between 2015 and 2020. Result:
Although children and adolescents are less likely to have severe manifestations of SARS-CoV-2 infection, they can carry and spread the disease, reinforcing the risk of severity and death in the adult population. Conclusion:
In view of all the scientific evidence about COVID-19 and the fact that Brazil has not been reducing the rates of transmissibility and mortality, the return of children and adolescents to class is unthinkable, as it puts their lives at risk. Also, risky measures that must be imposed with their complex actions for the pediatric population to return to class provide an untimely and unfavorable impact.