Geriatr., Gerontol. Aging (Online); 16 (), 2022
Publication year: 2022
Objective:
To analyze the factors associated with physical frailty in community-dwelling
younger-old (60 to 74 years) and oldest-old (75 years or older) adults in a region of high social
vulnerability. Social vulnerability refers to the absence of or difficulty obtaining social support
from public institutions, situations that hinder the realization of or deny citizens their social rights
and affect their social cohesion, and the ability to react to high-risk social situations – associated
health and illness. In this study, we used the São Paulo Social Vulnerability Index developed
by the SEADE Foundation, which classifies social vulnerability based on socioeconomic and
demographic conditions. Methods:
Quantitative analytical study of 303 older adults. Fried
frailty phenotype assessment was performed and the Mini Mental State Examination, Geriatric
Depression Scale, Katz Index of Independence in Activities of Daily Living, and the Lawton
Scale of Instrumental Activities of Daily Living were administered. Descriptive statistics and
logistic regression were used to analyze data. Results:
Of the older adults, 12.21% were nonfrail,
60.72% were prefrail, and 27.06% were frail. The single factor most associated with frailty was
depressive symptoms (OR = 2.65; 95%CI 1.38 – 5.08) in the younger-old and illiteracy (OR
= 14.64; 95%CI 1.82 – 116.51) in the oldest old. Conclusion:
The factor most associated with
frailty in younger-old adults (aged 60 to 74 years) was depressive symptoms, whereas in the oldest
old (aged 75 or older), the factor most associated with frailty was being illiterate. The results of
this investigation should prompt health professionals and managers to discuss and program new
strategies for health promotion and prevention of factors that may aggravate frailty, respecting
the differences found between older adults in early and later old age.
Objetivo:
Analisar os fatores associados à fragilidade física de idosos jovens (de 60 a 74 anos) e mais
velhos (75 anos ou mais) que vivem na comunidade em uma região de alta vulnerabilidade social. A
vulnerabilidade social refere-se à ausência ou dificuldade de assistência de instituições de segurança
social, situações que dificultam ou negam o exercício dos direitos sociais de cada indivíduo e afetam sua
coesão social, e a capacidade de reagir a situações de risco social – associados a saúde e doença. Nesta
pesquisa, foi utilizado o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social elaborado pela Fundação SEADE,
que classifica a vulnerabilidade social com base em dimensões socioeconômicas e demográficas.
Metodologia:
Estudo quantitativo transversal, realizado com 303 idosos. Aplicaram-se avaliação da
fragilidade física (fenótipo de Fried), miniexame do estado mental, escala de depressão geriátrica, índex
de Katz — Atividades Básicas de Vida Diária, e escala de Lawton e Brody — Atividades Instrumentais
de Vida Diária, além de terem sido avaliadas as características sociodemográficas e de saúde. Para a
análise dos dados foram realizadas estatística descritiva e regressão logística. Resultados:
Dos 303
idosos, 12,21% eram não frágeis, 60,72% pré-frágeis e 27,06% frágeis. O fator associado à fragilidade
nos idosos jovens foi ter sintomas depressivos (odds ratio — OR = 2,65; intervalo de confiança de
95% — IC95% 1,38 – 5,08), e nos mais velhos, ser analfabeto (OR = 14,65; IC95% 1,82 – 116,51).
Conclusão:
O fator associado à fragilidade no grupo de idosos jovens foi ter sintomas depressivos.
No grupo de idosos mais velhos, o fator que se associou à fragilidade foi ser analfabeto. Os resultados
desta investigação poderão instigar profissionais e gestores de saúde sobre as necessidades de se discutir
e programar novas estratégias de promoção à saúde e prevenção de fatores agravantes da fragilidade
respeitando-se as diferenças encontradas a idosos durante seu envelhecimento.