DST j. bras. doenças sex. transm; 34 (), 2022
Publication year: 2022
Introduction:
Human immunodeficiency virus (HIV) had its history changed due to new technologies and drugs that made it possible to increase the life
expectancy of infected patients. However, it is possible to raise the hypothesis that the inequalities of the public networks of each Brazilian state can affect
the treatment of this disease, leading to a greater mortality. Objective:
Analyzing the evolution of hospitalizations and deaths in Brazilian regions in relation
to HIV between 2010 and 2019. Methods:
literature review (qualitative type) and observational, quantitative, descriptive and transversal collection, carried
out from information contained in Datasus. The bibliographic study was carried out in the Scielo and Pubmed depositories, finding 68 studies and selecting
15 for the discussions proposed herein. Results:
These studies showed, as a result, that the rate of transmission, hospitalization and death from HIV in Brazil
is still very high, especially in the Southeast and Northeast regions, with deaths remaining very stable despite existing treatment. These data showed to be
convergent with bibliographic information from the studies discussed herein. Conclusion:
despite the great possibilities of treatments for HIV, there are
significant differences in each state, due to sociocultural issues and access to health care
Introdução:
O vírus da imunodeficiência humana teve o rumo da sua história mudado dadas as novas tecnologias e medicamentos que possibilitaram
o aumento da expectativa de vida dos pacientes infectados. No entanto, é possível levantar a hipótese de que as desigualdades das redes públicas de
cada estado brasileiro podem afetar o tratamento dessa doença, levando a uma maior mortandade em certos estados. Trata-se de uma questão de suma
importância, dada a gravidade dessa doença ainda sem cura e bastante estigmatizada. Ela já infectou mais de 70 milhões de pessoas no mundo desde o
início de sua pandemia, matando mais de 32 milhões. Objetivo:
Analisar a evolução das internações e mortes nas regiões brasileiras em relação ao vírus da
imunodeficiência humana entre os anos de 2010 e 2019. Métodos:
Revisão de literatura (do tipo qualitativa) e coleta observacional, quantitativa, descritiva
e transversal, realizada com base em informações contidas no Datasus. O estudo bibliográfico foi realizado nos depositórios Scielo e Pubmed, encontrando
68 estudos e selecionando 15 para as discussões aqui propostas. Resultados:
Esses estudos mostraram, como resultados, que a taxa de transmissão,
internação e morte por vírus da imunodeficiência humana no Brasil ainda segue muito alta, principalmente nas regiões Sudeste e Nordeste, com óbitos
permanecendo muito estáveis apesar do tratamento existente. Esses dados se mostraram convergentes com informações bibliográficas dos estudos aqui
discutidos. Conclusão:
Apesar das grandes possibilidades de tratamentos para o vírus da imunodeficiência humana, há diferenças significativas em cada
estado, por questões socioculturais e de acesso à saúde