The role of biologics in eosinophilic esophagitis
O papel dos imunobiológicos na esofagite eosinofílica

Arq. Asma, Alerg. Imunol; 5 (4), 2021
Publication year: 2021

Eosinophilic esophagitis (EoE) is a chronic inflammation in the esophageal mucosa driven by an antigen-mediated abnormal immune response with apparent increasing prevalence worldwide. Genetically predisposed individuals present with a dysfunctional esophageal barrier and an abnormal immune response mediated by Th2 and IgE against certain allergens. Consequently, esophageal lesions can cause dysmotility, fibrosis and loss of esophageal barrier function. Clinical manifestations are age-related and include symptoms of esophageal dysfunction. Diagnosis is established by specific histological features associated with the presence of at least 15 eosinophils per high-power field. Management of EoE includes control of allergic diseases with diet restrictions and/or pharmacological treatment with proton-pump inhibitors and corticosteroids, not completely effective and limited by possible side effects and impairment of quality of life. Although immunological mechanisms of EoE are still less clear than other allergic diseases, biologic trials indicate some promising perspectives for EoE management. The purpose of this review is to present the current evidence of biologic drugs as options for EoE treatment.
Esofagite eosinofílica (EOE) é uma inflamação crônica da mucosa esofágica com resposta imune antígeno-mediada anormal e com aparente aumento mundial na prevalência. Indivíduos geneticamente predispostos se apresentam com quadro de disfunção da barreira esofágica e uma resposta imune, mediada por TH2 e IGE, anormal contra certos alérgenos. Consequentemente, lesões esofágicas podem causar dismotilidade, fibrose e perda da função de barreira. O quadro clínico apresenta variação conforme idade e inclui sintomas de disfunção esofágica. O diagnóstico é estabelecido por achados histológicos específicos associados à presença de, ao menos, 15 eosinófilos por campo de alta potência. O manejo inclui controle do quadro alérgico com restrição dietética e/ou tratamento medicamentoso com bloqueadores da bomba de prótons e corticosteroides. São tratamentos sem completa efetividade, com efeitos colaterais e prejuízo na qualidade de vida. Ainda que os mecanismos imunológicos da EOE sejam menos claros que as demais doenças alérgicas, novos ensaios com imunobiológicos salientam uma perspectiva promissora de tratamento para a EOE. O objetivo desta revisão é apresentar as atuais evidências de uso de imunobiológicos como uma nova opção de terapêutica para a esofagite eosinofílica.

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