Nuevas perspectivas para construir ciudades para la vida y la salud
New perspectives to build cities for life and health
Novas perspectivas para construir cidades para a vida e a saúde

Investig. segur. soc. salud; 22 (1), 2020
Publication year: 2020

El artículo aborda, en un primer momento, la necesidad de hacer una descripción analítica de las ciudades contemporáneas, las cuales constituyen la confluencia del medio natural, de la sociedad y sus formas culturales a través de las que entran en interacción las personas que las habitan. Se interroga sobre si considerar las ciudades como un agregado de personas, sitios, objetos, actividades e infraestructuras, o si pensarlas como un sistema complejo. Como se verá, las implicaciones de esta última forma de considerarlas son profundas, pues implican pensar, no solo en los aspectos que se acaban de enumerar, sino también en sus vínculos relacionales y en el hecho de que, de comportarse como sistemas complejos, cabría esperar que exhibieran fenómenos asociados a estos, como agregación, no linealidad, emergencia espontánea de patrones, jerarquización, entre otros. Se exploran ejemplos de análisis de entornos en los que actúan una gran cantidad de agentes usando modernas técnicas computacionales, en estos casos se ponen a prueba los supuestos de la teoría de Sistemas Complejos Adaptativos. Y se prueba cómo la emergencia espontánea de orden puede explicar ciertos fenómenos, como el surgimiento de metaagentes de control y coordinación en una jerarquía superior a la de los agentes individuales. Así mismo, se exponen ejemplos de modernas técnicas de análisis de muestras de comunicación de poblaciones que pueden contribuir a aumentar la predicción de ciertos comportamientos del sistema como la salud pública. Por último, se reflexiona sobre lo que es el diseño y la construcción de una ciudad enfocada en sostener a una población saludable y con bienestar, y se da pauta para discutir sobre lo que es un buen diseño urbano. En este artículo se busca exponer el estado de los estudios actuales sobre ciudad y salud, con énfasis en aquellos que pretenden caracterizar estas relaciones desde la epistemología de la complejidad. Se trata de los resultados de una investigación basada en un enfoque descriptivo de tipo documental, que tiene como finalidad la exposición de las principales teorías para aclarar las hipótesis que podrá seguir la investigación en ciudad y salud en el futuro. Se exponen casos presentados en la literatura (algunos desarrollados por el autor del artículo) como apoyo para la discusión.
This article firstly tackles the need to carry out an analytical description of contemporary cities, which constitute the confluence of the natural environment, society, and its cultural forms through which its inhabitants interact. It is examined whether we should consider cities to be an aggregate of people, sites, objects, activities, and infrastructures, or whether we should think of them as a complex system. As we will see, the implications of considering the latter form are deep, as they imply thinking, not just about the aspects that we have listed, but also about relationship links, and the fact that, as they act as complex systems, we would expect that there would be phenomena related to these, such as aggregation, non-linearity, spontaneous emergence of patterns, hierarchization, etc. We explore examples of analysis of environments with a large number of agents, using modern computing techniques. In these cases, we test the presumptions of the theory of Complex Adaptive Systems. And it test how the spontaneous emergence of order can explain certain phenomena such as the appearance of meta-agents of control and coordination in a hierarchy above individual agents. Likewise, examples are given of modern analysis techniques for samples of communication from populations, which can contribute to increasing the prediction of certain behaviors of the system, such as public health. Lastly, we reflect on the design and construction of a city, focused on sustaining a healthy population and their wellbeing, and guidelines are given to discuss what is a good urban design. This article seeks to exhibit the status of current studies on city and health, with an emphasis on those which seek to characterize these relationships from the epistemology of complexity. It discusses the results of an investigation based on a documentary-type descriptive approach, whose purpose is to exhibit the main theories to clarify the hypotheses that research on city and health can follow in the future. Cases from literature are shown (some developed by the author of the article), to support the discussion.
O artigo aborda, em um primeiro momento, a necessidade de fazer uma descrição analítica das cidades contemporâneas, que constituem a confluência do ambiente natural, da sociedade e de suas formas culturais por meio das quais interagem as pessoas que as habitam. Questiona-se se as cidades devem ser consideradas como um agregado de pessoas, lugares, objetos, atividades e infraestruturas, ou se devem ser pensadas como um sistema complexo. Como se verá, as implicações dessa última forma de considerá-las são profundas, pois envolvem pensar não apenas os aspectos que acabamos de enumerar, mas também seus vínculos relacionais e o fato de que, se se comportassem como sistemas complexos, seria possível esperar que apresentassem fenômenos a eles associados, como agregação, não linearidade, emergência espontânea de padrões, hierarquização, entre outros. São explorados exemplos de análise de ambientes em que muitos agentes atuam utilizando técnicas computacionais modernas, nestes casos são testados os pressupostos da teoria de Sistemas Adaptativos Complexos. Testando também como a emergência espontânea de ordem pode explicar determinados fenômenos, tais como a emergência de meta-agentes de controle e coordenação em uma hierarquia superior à dos agentes individuais. Da mesma forma, são apresentados exemplos de técnicas modernas de análise de amostras de comunicação da população que podem contribuir para aumentar a predição de determinados comportamentos do sistema, como a saúde pública. Por fim, reflete-se sobre o que é o desenho e a construção de uma cidade voltada para a sustentação de uma população saudável e de bem-estar, e é fornecida uma orientação para discutir o que é um bom design urbano. Este artigo pretende expor o estado dos estudos atuais sobre cidade e saúde, com ênfase naqueles que buscam caracterizar essas relações a partir da epistemologia da complexidade. Estes são os resultados de uma pesquisa baseada em uma abordagem descritiva do tipo documental, que visa expor as principais teorias para esclarecer as hipóteses que as pesquisas sobre a cidade e a saúde podem seguir no futuro. Casos apresentados na literatura (alguns desenvolvidos pelo autor do artigo) são expostos como suporte para a discussão.

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