Early childhood screen time and psychopathology in a Portuguese Sample
Tempo de tela na Primeira Infância e psicopatologia numa amostra portuguesa
Tiempo de pantalla en la primera infancia y psicopatologia en una muestra portuguesa

Rev. bras. promoç. saúde (Online); 35 (), 2022
Publication year: 2022

Objective:

To characterize the habits of screen exposure time in a sample of infants and preschoolers and to assess if there is a relationship between the proportion of early childhood excessive screen exposure time and the presence of psychopathology and parental concerns.

Methods:

A cross-sectional cohort study was conducted with 38 infants and preschoolers in a Child and Adolescent Psychiatric outpatient unit and children followed exclusively in Primary Health Care in the same geographic area (Vila Nova de Gaia/ Espinho Hospital Center). Information was collected from a self-report questionnaire filled by the caregiver between October 1st, 2018, and June 30th, 2019.

Results:

Screen time was analyzed and organized in two groups: the H group (screen time higher than recommended) and R group (within the recommended), according to the American Academy of Pediatrics. The need for referral to a Child and Adolescent Psychiatry appointment and the presence of parental behavior concerns related to behavior changes during early childhood are significantly associated with screen time, with a greater proportion within the H group (71.8% (n=15) vs. 31.3% (n=6), p=0.006 for the appointment and 61.1% (n=13) vs. 25% (n=4), p=0.032 for behavior concerns). There is also a tendency towards a higher percentage of overweight/obesity, sleep and food-related concerns in the H group. Only 45% of the total sample fulfilled the recommendations regarding screen exposure (p value ≤0.05).

Conclusion:

The study found an association between screen exposure time above the recommended and presence of psychopathology and parental concern for behavioral changes. These findings were statistically significant

Objetivo:

Pretende-se caracterizar os hábitos de exposição e tempo de tela numa amostra de crianças da primeira infância para avaliar a relação entre a exposição excessiva e a presença de psicopatologia e preocupações parentais.

Métodos:

Tratase de um estudo de coorte transversal realizado com 38 crianças da primeira infância da Consulta Externa de Psiquiatria da Infância e Adolescência e crianças acompanhadas exclusivamente em consulta de Cuidados de Saúde Primários da área de referência do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, Portugal. Recolheu-se a informação através do preenchimento de um questionário pelo cuidador, entre 1 de Outubro de 2018 e 30 de Junho de 2019.

Resultados:

Analisou-se o tempo de tela, definindo-se dois grupos: H – tempo de tela superior ao recomendado; R – tempo de tela dentro do recomendado pela Academia Americana de Pediatria. A necessidade de acompanhamento em consulta de Pedopsiquiatria e as preocupações parentais relativas a alterações de comportamento estão significativamente associadas com o tempo de tela, com maior proporção no grupo H (71,8%(n=15) vs. 31.3%(n=6), p=0.006 para a consulta de Pedopsiquiatria e 61.1%(n=13) vs. 25%(n=4), p=0.032 para preocupações parentais). Existe ainda uma tendência a uma percentagem mais significativa de excesso de peso/obesidade, problemas de sono e alimentares no grupo H. Apenas 45% do total cumpriu as recomendações relativas ao tempo de tela (valor de p≤0,05).

Conclusão:

Este estudo demonstrou associação entre o tempo de tela superior ao recomendado e presença de psicopatologia, assim como preocupações parentais com alterações de comportamento. Estes resultados apresentam significância estatística.

Objetivo:

Se pretende caracterizar los hábitos de exposición y tiempo de pantalla en una muestra de niños en la primera infancia para evaluar la relación entre la exposición excesiva y la presencia de psicopatología y preocupaciones parentales.

Métodos:

Se trata de un estudio de coorte transversal realizado con 38 niños en la primera infancia de la Consulta Externa de Psiquiatría de la Niñez y Adolescencia y niños acompañados exclusivamente en consulta de Cuidados de Salud Primarios del área de referencia del Centro Hospitalario de Vila Nova de Gaia/ Espinho, Portugal. Las informaciones fueron recogidas por medio de cuestionario, rellenado por el cuidador, entre 1 de Octubre de 2018 y 30 de Junio de 2019.

Resultados:

El tiempo de pantalla fue analizado definiéndose dos grupos: H – tiempo de pantalla superior al recomendado; R – tiempo de pantalla dentro del recomendado por la Academia Americana de Pediatría. La necesidad de acompañamiento en consulta de psiquiatría infantil y las preocupaciones parentales relativas a alteraciones de comportamiento están significativamente asociadas con tiempo de pantalla, con mayor proporción en el grupo H (71,8%(n=15) vs. 31.3%(n=6), p=0.006 para la consulta de psiquiatría infantil y 61.1%(n=13) vs. 25%(n=4), p=0.032 para preocupaciones parentales). Existe aún una tendencia a un porcentaje más significativo de exceso de peso/obesidad, problemas de sueño y alimentarios en el grupo H. Solo 45% del total cumplió las recomendaciones relativas al tiempo de pantalla (valor de p≤0.05).

Conclusión:

Este trabajo demostró asociación entre el tiempo de pantalla superior al recomendado y presencia de psicopatología, como también preocupaciones parentales con alteraciones de comportamiento. Estos resultados presentan significancia estadística.

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