Coluna/Columna; 21 (3), 2022
Publication year: 2022
ABSTRACT Objective:
To relate the radiographic fusion rate and the surgical results in patients undergoing posterolateral arthrodesis with instrumentation of the lumbar spine for the treatment of degenerative disorders. Method:
A descriptive, retrospective, case series, observational study, based on medical records and imaging studies of 76 patients over 18 years of age (39 to 88 years) who underwent posterolateral lumbar arthrodesis. Data related to the presence of comorbidities were compiled and clinical outcomes were measured using specific questionnaires collected pre-surgical and 1 year after surgery. Fusion quality, as described by Christensen, was assessed from radiographic images by two examiners. The VAS, EQ-5D and Roland Morris questionnaires were used preoperatively and 1 year after surgery to assess pain, quality of life and function, respectively. Result:
It was observed improvement in pain, function and quality of life after 1 year post-surgical. Pain, measured by VAS, had a reduction from 7.92 to 3.16 (p-value <0.001), the function evaluated by the Roland Morris score, also showed a reduction from 14.90 to 7.06 (p-value <0.001) . Culminating with the improvement in quality of life, measured by the EQ-5D, where there was a median increase in the score from 0.5672 to 0.7002 (p-value = 0.002). Conclusion:
The absence of radiographic fusion has no direct correlation with worse results in clinical outcomes at 01 year after surgery. Most patients showed clinical improvement with no statistical difference in relation to cases in which bone fusion was obtained. Level of evidence IV; retrospective observation.
RESUMO:
Objetivo: Relacionar a taxa de fusão radiográfica e os resultados cirúrgicos nos pacientes submetidos a artrodese posterolateral com instrumentação da coluna lombar para tratamento de afecções degenerativas. Método:
Estudo observacional retrospectivo descritivo, tipo série de casos, com base em prontuários médicos e exames de imagem de 76 pacientes maiores de 18 anos (39 a 88 anos), submetidos a artrodese lombar posterolateral. Dados relacionados a presença de comorbidades foram compilados e os desfechos clínicos mensurados por meio de questionários específicos coletados no pré-cirúrgico e após um ano pós-cirúrgico. A qualidade da fusão, conforme descrita por Christensen, foi avaliada a partir de imagens radiográficas por dois examinadores. Os questionários de EVA, EQ-5D e Roland Morris foram utilizados no pré-cirúrgico e um ano pós-cirúrgico para avaliar dor, qualidade de vida e função, respectivamente. Resultado:
Observou se melhora na dor, função e qualidade de vida após um ano pós-cirúrgico. A dor, mensurada pelo EVA teve uma redução de 7,92 para 3,16 (p-valor <0,001), a função avaliada pelo escore Roland Morris, também apresentou redução de 14,90 para 7,06 (p-valor <0,001). Culminando com a melhora na qualidade de vida, mensurada pelo EQ-5D, onde observou-se um aumento mediano escore de 0,5672 para 0,7002 (p-valor = 0,002). Conclusão:
A ausência de fusão radiográfica não tem correlação direta com piores resultados nos desfechos clínicos em um ano de pós-cirúrgico. Maioritariamente, os pacientes apresentaram melhora clínica sem diferença estatística em relação aos casos em que foi obtido fusão óssea. Nível de evidência IV; Observacional retrospectivo.
RESUMEN:
Objetivo: Relacionar ei índice de fusión radiográfica y los resultados quirúrgicos en pacientes sometidos a artrodesis posterolateral con instrumentación de columna lumbar para el tratamiento de trastornos degenerativos. Método:
Estudio descriptivo, retrospectivo, serie de casos, observacional, basado en historias clínicas y estudios de imagen de 76 pacientes may ores de 18 anos (39 a 88 anos) a quienes se les realizó artrodesis lumbar posterolateral. Se recopilaron datos relacionados con la presencia de comorbilidades y se midieron los resultados clínicos mediante cuestionarios específicos recogidos antes de la cirugía y al año de la cirugía. La calidad de la fusión, según lo descrito por Christensen, fue evaluada a partir de imágenes radiográficas por dos examinadores. Los cuestionarios VAS, EQ-5D y Roland Morris se utilizaron en el preoperatorio y 1 año después de la cirugía para evaluar el dolor, la calidad de vida y la función, respectivamente. Resultado:
Se observó mejoría en el dolor, función y calidad de vida después de 1 año posquirúrgico. El dolor, medido por EVA, tuvo una reducción de 7,92 a 3,16 (p-valor <0,001), la función evaluada por el puntaje de Roland Morris, también mostró una reducción de 14,90 a 7,06 (p-valor <0,001). Culminando con la mejora en la calidad de vida, medida por el EQ-5D, donde hubo un aumento mediano en el puntaje de 0,5672 a 0,7002 (p-valor = 0,002). Conclusión:
La ausencia de fusión radiográfica no tiene correlación directa con peores resultados en los resultados clínicos al 01 año de la cirugía. La mayoría de los pacientes presentaron mejoría clínica sin diferencia estadística en relación a los casos en los que se obtuvo fusión ósea. Nivel de evidencia IV; observación retrospectiva.