Surgical management of aged complex sacral injuries by lumbopelvic stabilization
Manejo cirúrgico das lesões complexas envelhecidas do sacro por estabilização lombopélvica
Manejo quirúrgico de lesiones complejas envejecidas del sacro por estabilización lumbopélvica

Coluna/Columna; 21 (4), 2022
Publication year: 2022

ABSTRACT Objective:

Evaluate the surgical indications, epidemiological data, radiographic outcomes, and postoperative complications of 16 cases of aged complex sacral fractures treated using bilateral spinopelvic fixation (PEF) or triangular osteosynthesis (OT) techniques in a case referral service. Traumatology and orthopedics complexes.

Methods:

A longitudinal study based on a retrospective review of patients' medical records with complex sacral fractures admitted between 2014 and 2020. All patients over 18 years of age whose time of evolution between the trauma and the surgical procedure was greater than or equal to three weeks were included.

Results:

The mean age was 39.8 years (18 to 71). Anterior pelvic ring injuries represented the most common association, present in 12 (75%) cases. In 8 (50%) cases, there was no neurological injury, 1 (6.2%) individual evolved with paresthesia, 2 (12.5%) with paresis in the lower limbs, and 5 (31.3%) with sphincter dysfunctions. Among the patients with neurological impairment, 4 (50%) evolved with complete improvement, 2 (25%) showed partial improvement, and 2 (25%) cases remained with the deficit. The mean surgical time was 3.6 hours for OT and 4.9 hours for FEP. Postoperative complications occurred in 4 (44.4%) patients who underwent PEF, and there were no postoperative complications in the OT group.

Conclusions:

The surgical management of these lesions using OT and FEP proved safe and effective. The minimum follow-up was 12 months, and all the individuals analyzed showed good evolution. Level of evidence IV; case series.

RESUMO Objetivo:

Avaliar as indicações cirúrgicas, dados epidemiológicos, desfechos radiográficos e complicações pós operatórias de uma série de 16 casos de fraturas complexas envelhecidas do sacro tratadas através das técnicas de fixação espinopélvica bilateral (FEP) ou osteossíntese triangular (OT) em um serviço de referência de casos complexos de traumatologia e ortopedia.

Métodos:

estudo longitudinal, baseado na revisão retrospectiva de prontuários de pacientes com fraturas complexas do sacro, admitidos entre 2014 e 2020. Foram incluídos todos os pacientes acima de 18 anos cujo tempo de evolução entre o trauma e o procedimento cirúrgico foi maior ou igual a três semanas.

Resultados:

A média de idade foi de 39,8 anos (18 a 71 anos). As lesões do anel pélvico anterior representaram a associação mais comum, presentes em 12 (75%) casos. Em 8 (50%) casos não ocorreu lesão neurológica, 1 (6,2%) indivíduo evoluiu com parestesia, 2 (12,5%) com paresia nos membros inferiores e 5 (31,3%) com disfunções esfincterianas. Entre os pacientes com comprometimento neurológico, 4 (50%) evoluíram com melhora completa, 2 (25%) apresentaram melhora parcial e 2 (25%) casos permaneceram com o déficit. O tempo médio cirúrgico foi 3,6 horas para OT e 4,9 horas para FEP. Ocorreram complicações pós-operatórias em 4 (44,4%) pacientes que realizaram FEP e não houve complicações pós-operatórias no grupo submetido a OT.

Conclusões:

O manejo cirúrgico dessas lesões por meio da OT e FEP se mostrou seguro e eficaz. O seguimento mínimo foi de 12 meses e todos os indivíduos analisados apresentaram boa evolução. Nível de evidência IV; série de casos.

RESUMEN Objetivo:

Evaluar las indicaciones quirúrgicas, datos epidemiológicos, resultados radiográficos y complicaciones postoperatorias de una serie de 16 casos de fracturas de sacro envejecidas y complejas tratadas mediante las técnicas de fijación espino pélvica bilateral (FEP) u osteosíntesis triangular (OT) en un servicio de referencia de traumatología y ortopedia.

Métodos:

estudio longitudinal, basado en una revisión retrospectiva de expedientes clínicos de los pacientes con fracturas sacras complejas ingresados entre 2014 y 2020. Se incluyeron en el estudio todos los pacientes mayores de 18 años cuyo tiempo de evolución entre el trauma y el procedimiento quirúrgico fue mayor o igual a tres semanas.

Resultados:

La edad promedio fue de 39,8 años (18 a 71 años). Las lesiones anteriores del anillo pélvico representaron la asociación más frecuente, presente en 12 (75%) casos. En 8 (50%) casos no hubo lesión neurológica, 1 (6,2%) evolucionó con parestesia, 2 (12,5%) con paresia en miembros inferiores y 5 (31,3%) con disfunción esfinteriana. Entre los pacientes con deterioro neurológico, 4 (50%) evolucionaron con mejoría completa, 2 (25%) mostraron mejoría parcial y 2 (25%) casos permanecieron con déficit. El tiempo quirúrgico promedio fue de 3,6 horas para OT y de 4,9 horas para FEP. Las complicaciones postoperatorias ocurrieron en 4 (44,4%) pacientes que se sometieron a FEP y no hubo complicaciones postoperatorias en el grupo OT.

Conclusiones:

El manejo quirúrgico de estas lesiones mediante OT y FEP demostró ser seguro y efectivo. El seguimiento mínimo fue de 12 meses y todos los individuos analizados mostraron una buena evolución. Nivel de evidencia IV; Series de casos.

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