Vertebroplasty in bone fragility fractures and tumor fractures: risks and benefits
Vertebroplastia em fraturas por fragilidade óssea e tumorais: riscos e benefícios
Vertebroplastia en fracturas por fragilidad ósea y tumorales: riesgos y beneficios

Coluna/Columna; 21 (4), 2022
Publication year: 2022

ABSTRACT Objective:

To evaluate the results of percutaneous vertebroplasty (PV) in spinal fragility fractures (osteoporosis/tumor), analyzing possible complications.

Method:

We evaluated 33 patients with spinal fractures (FXV) due to osteoporosis or tumor who underwent PV between January and November 2021. A physical examination was performed, obtaining the history and risk factors for bone fragility/tumor and a radiological evaluation of the spine to verify FXV. Genant's semiquantitative method was used for postoperative classification, the VAS score, and a disability questionnaire (ODI). A radiologist evaluated tomographic control to quantify vertebral filling and extravasation, determining where they occurred.

Results:

46 vertebrae of 33 patients were operated on, with a mean age of 71 years, and 11 patients with more than one level of surgery. Of the total, 13 patients had tumor fractures, and 20 had fractures due to insufficiency. PMMA extravasation was observed in 31 vertebrae, most frequently in the External Vertebral Venous Plexus (23), Discal Body (9), Anterior Epidural Recess (4), Pulmonary Vessels (4), Internal Vertebral Venous Plexus (3), Inferior Cava (2), Adipose Plane (2) and Azygos Vein (1). No patient had clinical complications. Furthermore, the mean preoperative VAS was eight, the postoperative one was 3, the mean preoperative ODI was 56, and the postoperative one was 30.

Conclusion:

PMMA extravasation was frequent in several locations and levels without any clinical complications. VP proved to be effective in improving pain and function. Level III; Longitudinal Retrospective Cohort Study.

RESUMO Objetivo:

Avaliar os resultados da vertebroplastia percutânea (VP) em fraturas por fragilidade da coluna (osteoporose/tumoral), analisando possíveis complicações.

Método:

Foram avaliados 33 pacientes com fratura da coluna vertebral (FXV) por osteoporose ou tumor, entre janeiro e novembro de 2021, submetidos à VP. Foi realizado exame físico junto à obtenção da história e fatores de risco para fragilidade óssea / tumor, além de avaliação radiológica da coluna para constatação de FXV. O método semiquantitativo de Genant foi empregado para a classificação no pós-operatório, além do score EVA e do questionário de incapacidade (ODI). O controle tomográfico foi avaliado por médico radiologista para quantificação do preenchimento vertebral e extravasamento, determinando para onde ocorreram.

Resultados:

Foram operadas 46 vértebras de 33 pacientes, como média de idade de 71 anos, sendo 11 pacientes com mais de um nível operado. Do total, 13 pacientes apresentavam fraturas tumorais e 20 possuíam fraturas por insuficiência. Observou-se extravasamento do PMMA em 31 vértebras, mais frequentemente para Plexo Venoso Vertebral Externo (23), Corpo Discal (9), Recesso Epidural Anterior (4) Vasos Pulmonares (4), Plexo Venoso Vertebral Interno (3), Cava Inferior (2), Plano Adiposo (2) e Veia Ázigos (1). Nenhum paciente apresentou complicações clínicas. Ainda, o EVA pré-operatório médio foi 8 e o pós-operatório de 3, enquanto o ODI pré-operatório médio foi de 56 e o pós-operatório de 30.

Conclusão:

O extravasamento de PMMA foi frequente em diversos locais e níveis, sem nenhuma complicação clínica. A VP mostrou-se eficaz na melhora de dor e função. Nível III; Estudo Longitudinal Coorte Retrospectivo.

RESUMEN Objetivo:

Evaluar los resultados de la vertebroplastia percutánea (PV) en fracturas por fragilidad de columna (osteoporosis/tumor), analizando posibles complicaciones.

Método:

Se evaluaron 33 pacientes con fractura de columna (FXV) por osteoporosis o tumor, entre enero y noviembre de 2021, que fueron sometidos a PV. Se realizó examen físico junto con obtención de antecedentes y factores de riesgo de fragilidad ósea/tumor, además de evaluación radiológica de columna para verificar FXV. Para la clasificación postoperatoria se utilizó el método semicuantitativo de Genant, además de utilizar la escala EVA y un cuestionario de discapacidad (ODI). El control tomográfico fue evaluado por un radiólogo para cuantificar el llenado vertebral y la extravasación, determinando dónde se producían.

Resultados:

Se operaron 46 vértebras de 33 pacientes, con una edad promedio de 71 años, 11 pacientes con más de un nivel de cirugía. Del total, 13 pacientes presentaron fracturas tumorales y 20 fracturas por insuficiencia. Se observó extravasación de PMMA en 31 vértebras, con mayor frecuencia en el Plexo Venoso Vertebral Externo (23), Cuerpo Discal (9), Receso Epidural Anterior (4), Vasos Pulmonares (4), Plexo Venoso Vertebral Interno (3), Cava Inferior (2), Plano Adiposo (2) y Vena Azygos (1). Ningún paciente presentó complicaciones clínicas. Además, la EVA preoperatoria media fue de 8 y la postoperatoria de 3, mientras que la ODI preoperatoria media fue de 56 y la postoperatoria de 30.

Conclusión:

La extravasación de PMMA fue frecuente en varias localizaciones y niveles, sin complicaciones clínicas. VP demostró ser eficaz para mejorar el dolor y la función. Nivel III; Estudio de cohorte retrospectivo longitudinal.

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