Llevar o ser llevada. construcciones de género en tango argentino y contact improvisation
Levar ou ser levada. construções de gênero em tango argentino e contact improvisation
To lead or to follow. gender constructions in argentine tango and contact improvisation
Movimento (Porto Alegre); 28 (), 2022
Publication year: 2022
En este ensayo se estudian comparativamente las dinámicas de comunicación corporal del tango argentino y del contact improvisation desde una perspectiva de género. Siendo formas de danza improvisada configuradas mediante claves estéticas y culturales muy diferentes, ambas se enfrentan a los interrogantes que se están planteando desde los movimientos feministas y las teorías queer. Mientras que el tango se enfrenta a la contestación academicista a propósito de las jerarquías entre varón y mujer que lo definen, el contact improvisation, considerado como un paradigma de igualdad debido a la ausencia de roles, no ha conseguido disolver los sutiles mecanismos de dominación que operan a través del contacto. Se pone de relieve cómo los espacios de práctica -milongas y jams, respectivamente- operan como laboratorios de observación de las técnicas y de los protocolos sociales y, asimismo, reflejan cómo los códigos culturales locales se superponen, de forma compleja, sobre las normas coreográficas.(AU)
Neste artigo se estudam comparativamente as dinâmicas de comunicação corporal do tango argentino e do contact improvisation desde uma perspectiva de gênero. Sendo duas formas de dança improvisada, configuradas mediante chaves estéticas e culturais muito diferentes, ambas enfrentam as questões que estão sendo levantadas pelos movimentos feministas e a teoria queer. Enquanto o tango enfrenta a contestação academicista a propósito das hierarquias entre homem e mulher que o definem, o contact improvisation, considerado um paradigma de igualdade devido à inexistência de papéis, não conseguiu dissolver os sutis mecanismos de dominação que operam através do contato. Chama-se a atenção para a forma como os espaços de prática, milongas e jams, respectivamente, funcionam como laboratórios de observação das técnicas e dos protocolos sociais e refletem a forma como os códigos culturais locais se sobrepõem, de forma complexa, sobre as normas coreográficas.(AU)
This essay comparatively studies the body communication dynamics of Argentine tango and Contact improvisation from a gender perspective. Being two forms of improvised dance, configured by very different aesthetic and cultural keys, both face the questions that are being posed from feminist movements and queer theory. While tango faces the academic response regarding the hierarchies between male and female that define it, Contact improvisation, considered as a paradigm of equality due to the absence of roles, has failed to dissolve the subtle mechanisms of domination that operate through contact. It highlights how practice spaces -milongas and jams, respectively- operate as laboratories for observing techniques and social protocols and also reflect how local cultural codes overlap, in a complex way, on the choreographic rules.(AU)