Vulnerabilities associated with violence against women before entering the prison system
Vulnerabilidades asociadas a la violencia contra las mujeres antes de ingresar al sistema penitenciario
Vulnerabilidades associadas à violência contra a mulher antes do ingresso no sistema prisional

Rev. Esc. Enferm. USP; 56 (), 2022
Publication year: 2022

ABSTRACT Objective:

to analyze the individual and social vulnerabilities of women deprived of their liberty for violence suffered before entering the prison system.

Method:

an analytical crosssectional study, carried out with 272 inmates of a female prison unit, in the Metropolitan Region of Fortaleza, Ceará.

We applied two instruments:

a form to analyze sociodemographic information and the violence suffered prior to entering the prison and the Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST), which analyzed the history of psychoactive substance use.

Results:

44.5% of women suffered violence. Most of the total sample was between 18 and 29 years old, with children, low education and income, early onset of sexual life and history of illicit drug use. Age between 18 and 29 years proved to be a protective factor against violence (OR = 0.632). Cocaine and crack use (p =0.002), amphetamines and ecstasy (p =0.018) increase the chance of violence by 2.2 to 3.3 times.

Conclusion:

aspects of the individual and social dimensions of vulnerability are associated with the occurrence of violence in women in the female prison system. Effective strategies need to be designed based on vulnerabilities to prevent violence against women.

RESUMEN Objetivo:

analizar las vulnerabilidades individuales y sociales de las mujeres privadas de libertad por la violencia sufrida antes de ingresar al sistema penitenciario.

Método:

estudio transversal analítico, realizado con 272 internas de una unidad penitenciaria femenina, en la Región Metropolitana de Fortaleza, Ceará.

Se aplicaron dos instrumentos:

un formulario para analizar la información sociodemográfica y la violencia sufrida antes del ingreso al penal y el Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST), que analizó el historial de uso de sustancias psicoactivas.

Resultados:

El 44,5% de las mujeres sufrieron violencia. La mayor parte de la muestra total tenía entre 18 y 29 años, con hijos, baja escolaridad e ingresos económicos, inicio temprano de la vida sexual y antecedentes de consumo de drogas ilícitas. La edad entre 18 y 29 años resultó ser un factor protector contra la violencia (OR =0,632). El consumo de cocaína y crack (p =0,002), anfetaminas y éxtasis (p =0,018) aumenta la probabilidad de violencia entre 2,2 y 3,3 veces.

Conclusión:

aspectos de las dimensiones individual y social de la vulnerabilidad están asociados a la ocurrencia de violencia en mujeres en el sistema penitenciario femenino. Es necesario diseñar estrategias efectivas basadas en las vulnerabilidades para prevenir la violencia contra las mujeres.

RESUMO Objetivo:

analisar as vulnerabilidades individuais e sociais de mulheres privadas de liberdade para violência sofrida antes da entrada no sistema prisional.

Método:

estudo transversal analítico, realizado com 272 internas de uma unidade prisional feminina, na Região Metropolitana de Fortaleza, Ceará.

Foram aplicados dois instrumentos:

formulário para análise de informações sociodemográficas e da violência sofrida previamente à entrada no presídio e o Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST), que analisou o histórico do uso de substâncias psicoativas.

Resultados:

44,5% das mulheres sofreram violência. A maior parte da amostra total apresentava idade entre 18 e 29 anos, com filhos, baixa escolaridade e renda, início precoce da vida sexual e histórico de uso de drogas ilícitas. A idade entre 18 e 29 anos mostrou ser fator protetor da violência (OR = 0,632). Uso de cocaína e crack (p = 0,002), anfetaminas e êxtase (p = 0,018) aumenta a chance de violência de 2,2 a 3,3 vezes.

Conclusão:

aspectos das dimensões individuais e sociais da vulnerabilidade estão associadas à ocorrência de violência em mulheres internas do sistema prisional feminino. Estratégias efetivas necessitam ser traçadas com base nas vulnerabilidades, para prevenir violência contra a mulher.

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