Treatment of Irreparable Rotator Cuff Tears: Superior Capsular Reconstruction with Fascia Lata Allograft
Tratamento das rupturas irreparáveis do manguito rotador: Reconstrução capsular superior com aloenxerto de fáscia lata
Rev. Bras. Ortop. (Online); 57 (5), 2022
Publication year: 2022
Abstract Objective The objective of the present study was to evaluate the efficacy and safety of superior capsular reconstruction (SCR) using fascia lata allograft. Methods A prospective case series of 15 patients with irreparable supraspinatus tear who underwent SCR using fascia lata allograft. The American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES) scale at 12 months after surgery was the primary outcome. The University of California Los Angeles (UCLA), Constant-Murley, and Single Assessment Numeric Evaluation (SANE) scales, in addition to the range of motion, were secondary outcomes. Radiological parameters were also evaluated by simple radiographs and magnetic resonance imaging (MRI). Results Fifteen patients completed 12 months of postoperative follow-up. The ASES score increased from 34.0 to 73.0 (p= 0.005). The UCLA, Constant-Murley, and SANE scales also showed statistically significant differences (p= 0.001; p= 0.005; and p= 0.046). In the evaluation of range of motion, there was improvement in elevation and in external rotation (95 to 140°, p= 0.003; 30 to 60°, p= 0.007). Six patients (40%) had complete graft healing. The clinical outcomes were significantly higher in the patients who presented graft healing. Conclusions Superior capsular reconstruction using a fascia lata allograft is a safe and effective procedure in short follow-up. Level of Evidence IV; Therapeutic Study; Case Series.
Resumo Objetivo O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia e a segurança da reconstrução capsular superior (RCS) com a utilização do aloenxerto de fáscia lata. Métodos Uma série de casos prospectivos de 15 pacientes com ruptura irreparável do supraespinhal foi submetida a RCS com aloenxerto de fáscia lata, sendo adotada como desfecho primário a escala American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES, na sigla em inglês) aos 12 meses do pós-operatório. Como desfechos secundários, foram adotadas as escalas da University of California Los Angeles (UCLA, na sigla em inglês), Constant-Murley, e Single Assessment Numeric Evaluation (SANE, na sigla em inglês), além da amplitude de movimento. Os parâmetros radiológicos também foram avaliados por radiografias simples e ressonância magnética (RM). Resultados Quinze pacientes completaram 12 meses de acompanhamento pós-operatório. O escore ASES aumentou de 34,0 para 73,0 (p= 0,005). As escalas UCLA, Constant-Murley e SANE também apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p= 0,001; p= 0,005; e p= 0,046). Na avaliação da amplitude de movimento, houve melhora na elevação e rotação externa (95 a 140°, p= 0,003; 30 a 60°, p= 0,007). Seis pacientes (40%) tiveram cicatrização completa do enxerto. Os desfechos clínicos foram significativamente maiores nos pacientes que apresentaram cicatrização do enxerto. Conclusões A RCS com aloenxerto de fáscia lata é um procedimento seguro e eficaz com um curto acompanhamento de tempo. Nível de evidência IV; Estudo Terapêutico; Série de casos.