Masculinidades no voleibol: precarização, agência e resistência em narrativas de jovens atletas
Masculinidades en voleibol: precariedad, agencia y resistencia en narrativas de jóvenes atletas
Masculinities in volleyball: precariousness, agency and resistance in narratives of young athletes

Sex., salud soc. (Rio J.); (38), 2022
Publication year: 2022

Resumo:

Discutem-se neste artigo os processos de identificação e significação das masculinidades nas experiências narradas de jovens atletas de voleibol. Para isso, mobilizam-se as teorizações de Jacques Derrida, Judith Butler e Leonor Arfuch para produção e problematização de narrativas. Os relatos de dois sujeitos que se identificavam como homossexuais apontaram para a negação da orientação sexual e regulação de suas performatizações de masculinidade nos espaços de desenvolvimento do esporte. Ainda que apreendidos numa condição alta de precariedade, resistiam por agenciamentos diversos aos processos segregatórios que vivienciavam cotidianamente nos clubes.

Resumen:

Este artículo discute los procesos de identificación y significación de las masculinidades en las experiencias narradas de jóvenes atletas de voleibol. Para eso, se movilizan las teorías de Jacques Derrida, Judith Butler y Leonor Arfuch para la producción y problematización de narrativas. Los relatos de dos sujetos que se identificaron como homosexuales señalaron la negación de la orientación sexual y la regulación de sus performatizaciones de masculinidad en los espacios de desarrollo deportivo. Aunque aprehendidos en una alta condición de precariedad, resistieron por varias agencias a los procesos de segregación que vivían a diario en los clubes.

Abstract:

This article discusses the processes of identification and meaning of masculinities in the narrated experiences of young volleyball athletes. For this, the theories of Jacques Derrida, Judith Butler and Leonor Arfuch are mobilized for the production and problematization of narratives. The reports of two subjects who identified themselves as homosexuals pointed to the denial of sexual orientation and the regulation of their masculinity performances in the spaces of sport development. Although apprehended in a high condition of precariousness, they resisted through different agencies to the segregation processes that they experienced daily in the clubs.

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