Influence of fluoride-releasing materials in the inhibition of enamel and dentin demineralization around restorations
Influência de materiais liberadores de flúor na inibição da desmineralização do esmalte e da dentina ao redor de restaurações

Braz. dent. sci; 25 (4), 2022
Publication year: 2022

Objective:

The aim was to evaluate the influence of fluoride-releasing restorative materials in enamel and dentin microhardness.

Material and Methods:

40 blocks (5x5x3 mm) from cervical third of human molars received a cavity preparation between the enamel and dentin, and the restorations were subjected to in vitro caries model. Specimens were randomly restored with (n=10): conventional glass ionomer cement (Ketac Cem, 3M ESPE); polyacid-modified composite resin (Ionoseal, VOCO); resin-modified glass ionomer cement (Ionofast, Biodinâmica); or microhybrid composite resin (Filtek Z250, 3M ESPE). The specimens were sectioned longitudinally and enamel and dentin Knoop microhardness were determined at different distances from the restorative material (100, 200 and 300 μm) and depth of surface (20, 40 and 60 μm). The data were submitted to three-way repeated measures ANOVA and Tukey ́s test ( α =0.05).

Results:

For enamel, the double interactions between material x distance and material x depth were statistically significant. In all depths and distances, the highest values of enamel microhardness were observed for Ketac Cem. In dentin, the materials differed statistically from each other, and Ionoseal obtained higher microhardness values than those found in Ionofast.

Conclusion:

Conventional glass ionomer cement is more effective in preventing enamel demineralization around restoration followed by the polyacid-modified composite resin. In dentin, the polyacid-modified composite resin obtained better performance than resin-modified glass ionomer cement. (AU)

Objetivo:

O objetivo foi avaliar a influência de materiais restauradores liberadores de flúor na microdureza do esmalte e da dentina.

Material e Métodos:

40 blocos (5x5x3 mm) do terço cervical de molares humanos receberam preparo cavitário entre esmalte e dentina, e após a restauração foram submetidas a um modelo in vitro de cárie. As amostras foram restauradas aleatoriamente com (n=10): cimento de ionômero de vidro convencional (Ketac Cem, 3M ESPE); resina composta modificada por poliácidos (Ionoseal, VOCO); cimento de ionômero de vidro modificado por resina (Ionofast, Biodinâmica); ou resina composta microhíbrida (Filtek Z250, 3M ESPE). As amostras foram seccionadas longitudinalmente e a microdureza Knoop de esmalte e dentina foi determinada em diferentes distâncias do material restaurador (100, 200 e 300 μm) e profundidade de superfície (20, 40 e 60 μm). Os dados foram submetidos à ANOVA para medidas repetidas de três fatores e teste de Tukey (α =0,05).

Resultados:

Para o esmalte, as duplas interações entre material x distância e material x profundidade foram estatisticamente significativas. Em todas as profundidades e distâncias, os maiores valores de microdureza do esmalte foram observados para o Ketac Cem. Na dentina, Ionoseal obteve valores de microdureza superiores aos encontrados no Ionofast.

Conclusão:

O cimento de ionômero de vidro convencional é mais eficaz na prevenção da desmineralização do esmalte ao redor da restauração, seguido pela resina composta modificada por poliácidos. Na dentina, a resina composta modificada por poliácidos obteve melhor desempenho que o cimento de ionômero de vidro modificado por resina. (AU)

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