J. Health Biol. Sci. (Online); 10 (1), 2022
Publication year: 2022
Objetivo:
analisar as habilidades e as práticas de profissionais de saúde da Estratégia Saúde da Família e demais áreas, educação e serviço social em municípios do nordeste brasileiro (Rio Grande do Norte, Maranhão e Piauí), precedente à formação acerca da utilização da Caderneta da Criança. Métodos:
Estudo transversal que faz parte de um projeto de Formação de profissionais para o uso da Caderneta da Criança. A população do estudo foi constituída de 140 profissionais que atuam na atenção à criança, em saúde, educação e assistência social. O instrumento de coleta de dados foi formulário Google Forms, com questionário estruturado com 55 questões. A pesquisa tem Parecer Nº3554302. Resultados:
observa-se que 15,71% avaliam como ruim a capacidade de conhecê-la de forma minuciosa, e apenas 45% e 3,57% como bom e excelente. Quarenta e seis por cento (46,43%) dos profissionais consideram que utilizam muito a caderneta em sua rotina, porém 24,29% dizem que não a utilizam. Apenas 0,71% sempre preenche a CC com dados relativos à aferição da pressão arterial das crianças e 6,45% sempre registram na CC as intercorrências relativas às doenças, os relatórios de internações, acidentes, as alergias e outros agravos da criança. Conclusões:
o estudo aponta ser necessário que haja uma formação de profissionais das unidades de saúde, utilizando metodologias mais criativas, de forma alusiva acerca da necessidade de compreensão da CC como um documento de cidadania, com registros de todas as etapas de crescimento e desenvolvimento da criança, além do acompanhamento da vigilância das vacinas administradas.
Objective:
to analyze the skills and practices of health professionals of the Family Health Strategy and other areas, education, and social service in municipalities of northeastern Brazil (Rio Grande do Norte, Maranhão, and Piauí), preceding the training on the use of the Child’s Handbook. Methods:
cross-sectional study that is part of a project for training professionals to use the Child’s Handbook. The study population consisted of 140 professionals working in child care, health, education, and social. The data collection instrument was Google Forms form, with a structured questionnaire with 55 questions. Results:
it is observed that 15.71% evaluate as bad the ability to know it thoroughly, and only 45% and 3.57% as good and excellent. Forty-six percent (46.43%) of professionals consider that they use the handbook a lot in their routine, but 24.29% say they do not use it. Only 0.71% always fill out the handbook with data related to the measurement of children's blood pressure and 6.45% always record in the handbook the complications related to diseases, reports of hospitalizations, accidents, allergies, and other injuries of the child. Conclusions:
the study points to the need for training of professionals in health units, using more creative methodologies, alluding to the need to understand the child handbook as a citizenship document, with records of all stages of growth and development of the child, in addition to monitoring the surveillance of administered vaccines.