Enferm. foco (Brasília); 13 (), 2022
Publication year: 2022
Objetivo:
Analisar os fatores associados à adesão a terapia imunossupressora em indivíduos transplantados renais. Métodos:
Trata-se de estudo de corte transversal, com indivíduos transplantados renais em acompanhamento ambulatorial, na cidade do Recife, Nordeste do Brasil. Utilizou-se a Assessment of Adherence with Immunosuppressive Medication Scale para avaliar a adesão aos imunossupressores. Resultados:
Em 147 transplantados renais, foi observada uma prevalência de mulheres (51,70%) com baixa escolaridade e baixo nível socioeconômico (60,54%). A amostra foi composta, em sua maioria, por receptores de enxerto renal proveniente de doador cadáver (50,34%), com tempo de espera para o transplante de até 48 meses (62,59%). A taxa de adesão dos participantes foi de 56,42%, e esteve associada ao tempo médio pós-transplante (p=0,033), com maior índice naqueles com menos de 5 anos de transplante renal. Os fatores associados a não adesão foram atrasos e esquecimentos. Conclusão:
Considerando a necessidade de ampliar a taxa de adesão, é fundamental considerar o tempo de transplante renal no planejamento das ações. Além disso, é preciso utilizar estratégias que auxiliem na manutenção da tomada dos imunossupressores conforme prescrição médica a fim de contribuir para a manutenção do enxerto renal. (AU)
Objective:
To analyze the factors associated with adherence to immunosuppressive therapy in kidney transplant patients. Methods:
This is a cross-sectional study, with kidney transplant patients undergoing outpatient follow-up, in the city of Recife, Northeast Brazil. The Assessment of Adherence with Immunosuppressive Medication Scale was used to assess adherence to immunosuppressants. Results:
In 147 kidney transplant recipients, there was a prevalence of women (51,70%), with low education and low socioeconomic status (60,54%). The sample consisted, mostly, of kidney graft recipients from cadaver donors (50,34%), with a waiting time for transplantation of up to 48 months (62,59%). The adherence rate of the participants was 56.42%, and was associated with the average post-transplant time (p = 0.033), with a higher rate in those with less than 5 years of kidney transplantation. The factors associated with non-adherence were delays and forgetfulness. Conclusion:
Considering the need to increase the adherence rate, it is essential to consider the time of kidney transplantation when planning actions. In addition, it is necessary to use strategies that assist in maintaining the intake of immunosuppressants according to medical prescription in order to contribute to the maintenance of the renal graft. (AU)
Objetivo:
Analizar los factores asociados a la adherencia a la terapia inmunosupresora en receptores de trasplante renal. Métodos:
Se trata de un estudio transversal con pacientes con trasplante renal en seguimiento ambulatorio, en la ciudad de Recife, noreste de Brasil. Se utilizó la Assessment of Adherence with Immunosuppressive Medication Scale para evaluar la adherencia a los inmunosupresores. Resultados:
En 147 receptores de trasplante renal, hubo una prevalencia de mujeres (51,70%), con bajo nivel educativo y nivel socioeconómico bajo (60,54%). La muestra estuvo compuesta, mayoritariamente, por receptores de injerto renal de donante cadáver (50,34%), con un tiempo de espera para el trasplante de hasta 48 meses (62,59%). La tasa de adherencia de los participantes fue del 56,42% y se asoció con el tiempo medio pos trasplante (p = 0,033), con una tasa mayor en aquellos con menos de 5 años de trasplante renal. Los factores asociados a la no adherencia fueron los retrasos y el olvido. Conclusión:
Considerando la necesidad de incrementar la tasa de adherencia, es fundamental considerar el momento del
trasplante renal a la hora de planificar acciones. Además, es necesario utilizar estrategias que ayuden a mantener la ingesta de inmunosupresores según prescripción médica para contribuir al mantenimiento del injerto renal. (AU)