Enferm. foco (Brasília); 13 (), 2022
Publication year: 2022
Objetivo:
Identificar a ocorrência de assédio moral vivenciado por profissionais de nível médio em Enfermagem, que estão em fase de graduação em Enfermagem. Métodos:
Trata-se de estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa realizado com 40 estudantes universitários do curso de enfermagem em instituição no interior paulista, por meio da aplicação de questionário semiestruturado e Questionário sobre Assédio Moral. Os dados foram analisados com análise estatística descritiva. Resultados:
Dos 40 (100,0%) participantes, 14 (35,0%) eram Auxiliares e/ou Técnicos de Enfermagem, 11 (79,0%) entrevistados foram agredidos de forma repetitiva. As situações de agressão mais vivenciadas foram “critica você em público” (10,8%), “critica seu trabalho de forma injusta ou exagerada” (7,2%) e “dá instruções confusas e imprecisas” (7,2%). O agressor foi caracterizado como “é aquele que sempre tem razão” (10; 83,3%), “sempre está pronto para receber elogios, contudo, se é criticado coloca a culpa nos subordinados” (7; 58,3%). Dentre as consequências do assédio moral, as mais citadas foram o “estresse” (10; 11,9%), a irritabilidade (9; 10,7%), a ansiedade (7; 8,0%) e a dificuldade de concentração - 7 (8,0%). Conclusão:
Dos profissionais alvos desta pesquisa, (14; 86,0%) não só tinham conhecimento acerca de assédio moral, como também afirmaram já terem sido vítima dessa violência. (AU)
Objective:
To identify the occurrence of moral harassment experienced by mid-level nursing professionals, who are in the Nursing undergraduate phase. Methods:
This is a cross-sectional, descriptive study with a quantitative approach carried out with 40 university students of the nursing course at an institution in the interior of São Paulo, through the application of a semi-structured questionnaire and a questionnaire on moral harassment. The data were analyzed with descriptive statistical analysis. Results:
Of the 40 (100.0%) participants, 14 (35,0%) were Nursing Assistants and Technicians, 11 (79.0%) interviewees were repeatedly assaulted. The most experienced situations of aggression were “criticizing you in public” (10.8%), “criticizing your work in an unfair or exaggerated way” (7.2%) and “giving confused and inaccurate instructions” (7.2%). The aggressor was characterized as “he is the one who is always right” (10; 83.3%), “he is always ready to receive praise, however, if he is criticized, he places the blame on subordinates” (7; 58.3%). Among the consequences of bullying, the most cited were “stress” (10; 11.9%), irritability (9; 10.7%), anxiety (7; 8.0%) and difficulty concentrating - 7 (8.0%). Conclusion:
Of the professionals targeted by this research, (14; 86.0%) not only had knowledge about bullying, but also stated that they had already been a victim of this violence. (AU)
Objetivo:
Identificar la ocurrencia de acoso moral experimentado por profesionales de enfermería de nivel medio, que se encuentran en la etapa de licenciatura en Enfermería. Métodos:
Se trata de un estudio descriptivo transversal con abordaje cuantitativo realizado con 40 estudiantes universitarios del curso de enfermería de una institución del interior de São Paulo, mediante la aplicación de un cuestionario semiestructurado y Cuestionario de Acoso Moral. Los datos fueron analizados con análisis estadístico descriptivo. Resultados:
De los 40 (100,0%) participantes, 14 (35,0%) eran Auxiliares y Técnicos de Enfermería, 11 (79,0%) entrevistados fueron agredidos reiteradamente. Las situaciones de agresión más vividas fueron “criticarte en público” (10,8%), “criticar tu trabajo de forma injusta o exagerada” (7,2%) y “dar instrucciones confusas e inexactas” (7,2%). El agresor se caracterizó por “él es el que siempre tiene la razón” (10; 83,3%), “siempre está dispuesto a recibir elogios, sin embargo, si es criticado culpa a los subordinados” (7; 58,3%). Entre las consecuencias del bullying, las más citadas fueron “estrés” (10; 11,9%), irritabilidad (9; 10,7%), ansiedad (7; 8,0%) y dificultad para concentrarse - 7 (8,0%). Conclusion:
De los profesionales objeto de esta investigación, (14; 86,0%) no solo tenían conocimientos sobre el bullying, sino que también manifestaron que ya habían sido víctimas de esta violencia. (AU)