Femina; 50 (12), 2022
Publication year: 2022
Objetivo:
Determinar o perfil epidemiológico da sífilis gestacional em um hospital
público-privado localizado no município de Toledo, Paraná, no período de janeiro
de 2017 a dezembro de 2019. Métodos:
Estudo observacional, retrospectivo, com
forma de abordagem quantitativa, descritiva e indireta, a partir de uma pesquisa
documental em um hospital público-privado e na 20ª Regional de Saúde do
Paraná, localizados no município de Toledo, Paraná, Brasil. Resultados:
Foram avaliadas
163 gestantes com sífilis gestacional. A média de idade foi 24,42 anos. Entre
as gestantes, 47,24% são mulheres brancas, 39,88% têm ensino médio completo,
66,26% residentes na cidade de Toledo, 98,16% realizaram pré-natal, 65,64% foram
diagnosticadas no primeiro trimestre. O tratamento adequado ocorreu em 45,40%
das gestantes e em 53,99% o parceiro foi tratado em conjunto. Conclusão:
A sífilis
gestacional apresentou predomínio em gestantes na faixa etária de 20 a 29 anos,
mulheres brancas, com ensino médio completo, residentes em Toledo, Paraná.
Retratou-se boa cobertura de pré-natal, assim como apontou-se o tratamento do
parceiro sexual como o maior obstáculo para a gestante ser tratada adequadamente
e indicou-se que a sífilis em gestantes pode ser considerada uma causa
importante da ocorrência de desfechos perinatais desfavoráveis.
Objective:
To determine the epidemiological profile of gestational syphilis in a public-
private hospital, located in the city of Toledo, Paraná, from January 2017 to December
2019. Methods:
Observational, retrospective study, with a quantitative, descriptive and
indirect approach, based on a documentary research in a public-private hospital and
in the 20th Regional Health of Paraná, located in the city of Toledo, Paraná, Brazil. Results:
163 pregnant women with gestational syphilis were evaluated. The average age
was 24,42 years. 47,24% are white women, 39,88% have completed high school, 66,26%
live in the city of Toledo. 98,16% had prenatal care, 65,64% were diagnosed in the 1st
trimester. Appropriate treatment occurred in 45,40% of the pregnant women and in
53,99% the partner was treated together. Conclusion:
Gestational syphilis was predominant
in pregnant women aged 20 to 29 years, white women, with complete high
school, living in Toledo, Paraná. It portrayed good prenatal coverage, as well as pointing
out the treatment of the sexual partner as the biggest obstacle for the pregnant woman to be treated properly and indicated that syphilis
in pregnant women can be considered an important cause
of the occurrence of unfavorable perinatal outcomes.