Introdução:

A tecnologia pode se apresentar como uma aliada dos profissionais da saúde para possibilitar a continuidade do cuidado em domicílio. A utilização dela se justifica pelo aumento da complexidade do estado de saúde dos indivíduos que cada vez mais possuem doenças crônicas e agudas, a crescente expectativa de vida, a dificuldade de deslocamento nas grandes cidades e nas áreas rurais e, sobretudo, ao aumento da adesão as diversas redes sociais que possibilitam a facilidade e rapidez na comunicação.

Objetivo:

discutir estratégias do uso de tecnologias para a continuidade de cuidados à distância aos idosos.

Métodos:

foram apresentados três estudos de intervenção sobre a aplicabilidade de tecnologias para continuidade de cuidados à distância.

Resultados:

em pacientes submetidos a cirurgia de catarata, o telecuidado influenciou na diminuição do tempo de recuperação cirúrgica, na menor ocorrência de complicações e as intervenções mais realizadas foram referentes ao desconforto, proteção dos olhos, curativo e autocuidado. Nos pacientes submetidos a cirurgia cardíaca, observa-se que o discurso demonstra retorno ao hospital para acompanhamento dos exames de sangue, preocupação com a cicatriz cirúrgica, bom estado geral, apesar das dores, e satisfação por receber o contato via Whatsapp®. Sobre idosos com demencia e seus cuidadores, a ligação telefônica reduziu o risco para declínio funcional nos idosos e a sobrecarga dos cuidadores de idosos.

Conclusão:

o telecuidado foi testado e demonstrou resultados positivos em três cenários, mas destaca-se a necessidade de ampliar essa tecnologia em mais modalidades com outras tecnologias integradas que possam melhorar a qualidade de vida e autonomia dos idosos e familiares.(AU)