Considerações sobre o jargão na clínica de linguagem com afásicos

Distúrb. comun; 21 (1), 2009
Publication year: 2009

O jargão ou estereotipia é uma das características da afasia. Pode-se dizer que o jargão é defi nido por segmentos de fala, em sua maioria ininteligíveis, que o paciente repete sempre que enuncia. O objetivo deste trabalho é caracterizar a fala jarganofásica de duas pacientes afásicas, a partir de uma proposta alternativa, a qual não está submetida ao raciocínio orgânico, enfatizando a relação entre sujeito-fala e seus efeitos. Os resultados mostram que a paciente M. não tem prejuízos com o laço social, ela utiliza gestos e se posiciona como falante; a paciente L. fi ca presa ao jargão e o diálogo não progride. A presença de jargão não torna os casos semelhantes e, nem tampouco, caracteriza um único tratamento. O tratamento deve priorizar a relação sujeito-língua, ou melhor, a posição do afásico na linguagem.
The jargon is characterized by fragments, segments of speaking that the pacient repeats every time he speaks. The goal of this study is to characterize the speech with jargon in two patients with aphasia. We will show an alternative proposal which is not submited to organic rational. The speech of two aphasic pacients with jargonophasia was observered to emphasize the relantionship between subject-speech and its effects. The results show that the patient M. remains in the social bond, she uses gestures and has the speaker position; the patient L. is attached to the jargon and dialogue can not proceed.The presence of jargon doesn’t characterize a unique treatment. The treatment must evaluate the relationship between subject-language, in other words, the aphasics’ position in language.
La jerga o estereotipia es una de las caracteristicas de la afasia. Se puede decir que la jerga es defi nida por seguimiento del habla, en su mayoría ininteligibles, que el paciente repite siempre que habla. El objetivo de este trabajo es caracterizar el habla jerganofásica de dos pacientes afásicas, a partir de una propuesta alternativa que no está sometida al raciocinio organico pero enfatiza la relacion entre sujeto-habla y sus efectos. Los resultados muestran que el la paciente M. no tiene daños en el vínculo social, utiliza gestos y se posiciona como hablante; la paciente L. queda prisionera de la jerga y el diálogo no avanza. La presencia de lo jargão no torna las casos semejante y, tampoco caracteriza un único tratamiento. El tratamiento debe privilegiar la relacion sujeto-lengua, o mejor, la posición del afásico en el lenguaje.

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