Rev. bras. saúde ocup; 44 (), 2019
Publication year: 2019
Introdução:
o Projeto de Atenção à Saúde Mental dos Trabalhadores (Prasmet),
da Universidade Federal do Rio de Janeiro, se inscreve no campo da Saúde
do Trabalhador como um esforço concentrado de produzir conhecimento em
saúde mental e trabalho, oferendo clínica psicossocial aos que trabalham em
uma das maiores universidades brasileiras. Objetivos:
apresentar a história do
Prasmet e descrever as ações de intervenção em saúde do trabalhador voltadas
aos servidores da universidade. Métodos:
foram desenvolvidos dois eixos de
discussão, sendo o primeiro referente às explicações sobre o funcionamento
das ações do Prasmet e o segundo a construção do perfil da clientela atendida,
a partir de informações que expressam características da atenção prestada e das
questões clínicas dessa população. Resultados:
o exercício da clínica com olhar
sobre o trabalho permite situar os problemas de saúde em contextos espaciais,
sociais e temporais, como a da prevalência do grupo de diagnósticos das
depressões e de grupos de trabalhadores com maiores riscos de adoecimento,
caso da categoria da enfermagem. Conclusão:
o desenvolvimento de estratégias
para as ações de promoção, reabilitação e educação em saúde do trabalhador
permite abordagens institucionais de maior magnitude e resolutividade.
Introduction:
the Workers’ Mental Health Care Project (Prasmet), conducted
by the Universidade Federal do Rio de Janeiro, is as a concentrated effort in
the Worker’s Health field to produce knowledge on mental health and work,
providing a psychosocial clinic to the workers of one of the largest Brazilian
universities. Objectives:
to present the history of Prasmet, and to describe
the occupational health interventions focused on the university workers.
Methods:
two axes were described – the first explaining Prasmet actions; and
the second about the construction of patients’ profile, based on information
about the attention provided to the workers and the clinical characteristics of
this population. Results:
clinical practice focused on workers’ activities allows
health problems to be spatially, temporally and socially contextualized, such as
the prevalence of the depression diagnosis group, and of workers with higher
risk of illness, as the nursing group. Conclusion:
the development of strategies
for promotion, rehabilitation and education in occupational health allows
institutional approaches of greater magnitude and resolution.