Comparação do desempenho de atletas entre três diferentes amplitudes da fase excêntrica no salto com contramovimento
Comparison of athletes performance among three different amplitudes of the eccentric phase in the countermovement jump

Rev. bras. ciênc. mov.; 28 (3), 2020
Publication year: 2020

O desempenho no salto vertical (SV) pode ser crucial para definir uma partida em distintas modalidades esportivas, tal como basquete e handebol, as quais são dependentes de SV tanto em situações ofensivas quanto defensivas. Desta maneira, buscar técnicas que visem aprimorar o desempenho nos SV se faz essencial, como, por exemplo, em qual amplitude da flexão dos joelhos h á um a o timização no desempenho, devido a fatores como relação comprimento-tensão e utilização dos componentes elásticos. O objetivo desse estudo foi comparar o desempenho no salto com contra m ovim en to (SCM) em três diferentes angulações de joelhos (100º, 90º e 80º). Participaram da pesquisa 14 mulheres praticantes de basquetebol e/ou handebol. Para obtenção dos dados foi utilizado o teste de SCM, pro p osto por Bosco (1983). As angulações foram ajustadas com o auxílio de um goniômetro manual e um contro lador de amplitudes, assim, limitando a fase descendente que antecede o salto. Foram executados 3 saltos válidos para cada condição, de forma não randomizada. A normalidade dos dados foi analisada através do teste de Shapiro-Wilk e a esfericidade pelo teste de Levene. Posteriormente, as comparações foram r ealizadas através do ANOVA one-way com post-hoc de Sidak, adotando o nível de significância de 5 %. Foram observados melhores desempenhos na altura do salto e potência nas condições SCM 80º (altura=24,98±5,25; potência=1497,82±239,70) e SCM 90º (altura=24,1 0±4,49; potência=1474,76±236,67) quando comparados ao SCM 100º (altura=23,30±4,55; potência=1449,57±238,06). Enquanto as condições SCM 80º e SCM 90º não apresentaram diferenças entre si. Em conclusão, treinadores e preparadores físicos podem buscar alternativas para aperfeiçoar a mecânica de salto, no intuito de tornar o movimento mais explosivo (rápido) e aproximar a fase excêntrica de amplitudes próximas aos 90º.(AU)
Performance in vertical jump (SV) can be crucial to define a match in different sports, such as basketball and handball, which are dependent on SV in both offensive and defensive situations. In this way, looking for techniques that aim to improve the performance in the SV is essential, as, for example, in what amplitude of the knee flexion there is an optimization in the performance, due to factors suchas length-tension relation and use of elastic components. The aim of this study was to compare perform ance with jumping against movement (SCM) in three different knee angles (100º, 9 0 º an d 8 0 º). 1 4 wo m en basketball and / or handball players participated in the research. To obtain the data, the SCM test, proposed by Bosco (1983), was used. The angulations were adjusted with the aid of a manual goniometer and an amplitude controller, thus limiting the descending phase that precedes the jump. 3 valid jumps were performed for each condition, in a non-randomized manner. The normality of the data was analyzed using the Shapiro-Wilk test and the sphericity using the Levene test. Subsequently, co mp ariso ns were made using one-way ANOVA with Sidak's post-hoc, adopting a significance level of 5%. Better p erfo rman ce was observed at the height of the jump and power in SCM conditions 80º (height = 24.98 ± 5.25; power = 1497.82 ± 239.70) and SCM 90º (height = 24.10 ± 4.49; power = 1474.76 ± 236.67) when compared to the 100º SCM (height = 23.30 ± 4.55; power = 1449.57 ± 238.06). While the conditions SCM 8 0 º and SCM 90º did not present differences between them. In conclusion, coaches and physical trainers can look for alternatives to improve the jumping mechanics, in order to make the movement more explosive (fast) an d to approach the eccentric phase of amplitudes close to 90º.(AU)

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