A arte no ensino da gerontologia: o envelhecimento na visão dos pintores renascentistas

Estud. interdiscip. envelhec; 26 (1), 2021
Publication year: 2021

Ao usar a arte no ensino da gerontologia, foram pesquisadas obras de pintores renascentistas que abordassem a temática velhice e envelhecimento. Utilizou-se o enfoque qualitativo descritivo, realizando-se busca nas bases de dados Europeana, Britannica Academic, Scholarpedia, Yale Arts database, Web Gallery of Art e Art Source – Ebsco, e em livros de texto sobre arte. Foram utilizados os seguintes termos na pesquisa em português, francês e inglês: as três idades; as três idades na arte; as idades da vida; as idades na pintura; as idades do homem na pintura; a arte da velhice; alegoria do tempo; velhos na pintura renascentista; velhice na pintura renascentista. Encontraram-se cinco obras que destacavam os contrastes de beleza entre corpos jovens e idosos: A Velha (1505), de Giorgione; As Três Idades do Homem (1512), de Ticiano; As Três Idades do Homem (1515), de Dosso Dossi; Três Idades da Mulher e a Morte (1510) e As idades e a morte (1539), de Hans Baldung Grien. Estas figuras, em alguns casos, eram realçadas por pinceladas que tornaram mais evidente a diferença entre as idades do ser humano. Os pintores renascentistas reproduziam em suas obras a visão de que o envelhecimento era o último estágio da vida humana, portanto, época de decadência física e, muitas vezes, de solidão.(AU)
The present article researched works of Renaissance painters that approached the thematic of old age and aging. A qualitative descriptive approach was used, searching the databases Europeana, Britannica Academic, Scholarpedia, Yale Arts database, Web Gallery of Art and Art Source – Ebsco, as well as art textbooks. The following terms were used to search in the Portuguese, French and English languages: the three ages; the three ages in art; the ages of life; the ages in painting; the ages of man in painting; the art of old age; allegory of time; the older person in Renaissance painting; old age in Renaissance painting.

There were five works that emphasized the contrasts of beauty between young and old bodies:

The Old Woman (1505), by Giorgione; The Three Ages of Man (1512), by Titian; The Three Ages of Man (1515), by Dosso Dossi; Three Ages of the Woman and the Death (1510), and The Ages and the Death (1539), by Hans Baldung Grien. These figures, in some cases, were highlighted by brushstrokes that made the difference between the ages of the human being more evident. Renaissance painters reproduced in their works the view that aging was the last stage of human life, therefore, a time of physical decay and, often, loneliness. It was conclude that one way of teaching gerontology is by using art, when the gaze is not only observer, but see beyond, understanding what they are seeing.(AU)

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