Psicol. soc. (Online); 34 (), 2022
Publication year: 2022
Resumen:
La vejez de las mujeres mayores suele ser descrita como una etapa en la que se vivencian múltiples cambios y pérdidas, donde se acrecientan las discriminaciones de género. Sin embargo, poco se ha explorado la experiencia biográfica al envejecer. En este artículo, identificamos como construyen narrativamente trayectorias de acción política mujeres mayores activistas de la Agrupación Bordadoras por la Memoria de la ciudad de Valparaíso-Chile. Realizamos un estudio cualitativo con entrevistas biográficas siguiendo la propuesta de relatos de vida. Sus itinerarios biográficos dan cuenta de un continuum en su acción política y un cuestionamiento al sistema neoliberal. Por medio de sus bordados, contribuyen a la lucha por la memoria y la justicia social. Resignifican su activismo en la vejez, incluyendo nuevos repertorios de acción y proyectos, mediante prácticas de sororidad. Concluimos la importancia de disputar la vejez desde el ciclo vital convencional, dando cabida a trayectorias femeninas agencializadas.
Resumo:
A velhice das mulheres idosas é muitas vezes descrita como uma época de múltiplas mudanças, perda e maior discriminação de género. No entanto, pouco tem sido explorado sobre a experiência biográfica do envelhecimento. Neste artigo, identificamos como as mulheres ativistas mais velhas da "Agrupación Bordadoras por la Memoria" na cidade de Valparaíso-Chile constroem trajetórias narrativas de ação política. Realizámos um estudo qualitativo com entrevistas biográficas na sequência da proposta de narrativas de vida. Os seus itinerários biográficos mostram uma continuidade na sua ação política e um questionamento do sistema neoliberal. Através dos seus bordados, elas contribuem para a luta pela memória e justiça social. Dão novo significado ao seu ativismo na velhice, incluindo novos repertórios de ação e projetos, através de práticas de irmandade. Concluímos que é importante contestar a velhice do ciclo de vida convencional, criando espaço para trajetórias femininas agencializadas.
Abstract:
Old age among older women is usually described as a stage in which multiple changes, losses and gender discrimination are experienced. However, little has been explored about the biographical experience of aging. In this article, we identify how older women activists of the Agrupación Bordadoras por la Memoria in the city of Valparaíso, Chile, narratively construct trajectories of political action. We conducted a qualitative study with biographical interviews following proposal of life narratives. Their biographical itineraries show a continuum in their political action and a questioning of the neoliberal system. Through their embroideries, they contribute to the struggle for memory and social justice. They re-signify their activism in old age, including new repertoires of action and projects, through practices of sorority. We conclude the importance of disputing old age from the conventional life cycle, making room for agentialized feminine trajectories.