Rev. Nutr. (Online); 35 (), 2022
Publication year: 2022
ABSTRACT Objective:
In this study, it was aimed to investigate the effects of nutrition education given to persons with multiple sclerosis and their families on anthropometric and biochemical measurements and diet quality. Methods:
Data from 51 persons with multiple sclerosis were analysed in this intervention study. The study was conducted with 3 groups. The education group consisted of only persons with multiple sclerosis, the family education group consisted of persons with multiple sclerosis and a family member living with them, and the control group consisted of persons with multiple sclerosis who had not received an education. Anthropometric and biochemical measurements and dietary quality assessments were made before (T1) and immediately after education (T2) and also 3 months after education (follow-up, T3). Results:
The distribution of family education group diet quality scores showed a significant increase from "poor" to "needs improvement" at T3 compared to T1. The upper middle arm circumference measurements of the female control group were decreased at T2 and T3 [from 29.0 (23-34) cm to 28.0 (22-31) cm and to 27.5 (22-31) cm]. Women in family education group, levels of serum haemoglobin and haematocrit were higher than in control group at T2 and T3. Also, men in family education group, levels of alanine aminotransferase were lower than those in education group at follow up. Levels of total cholesterol and low-density lipoprotein cholesterol in education group were higher than those control group at T1, T2, and T3. Conclusion:
This study indicates that nutrition education affects some biochemical and anthropometric measurements in persons with multiple sclerosis. Diet quality improved when receiving education together with families.
RESUMO Objetivo:
Objetivou-se investigar os efeitos da educação nutricional dada a pessoas com esclerose múltipla e seus familiares, avaliação de medidas antropométricas, bioquímicas e da qualidade da dieta. Métodos:
Dados de 51 participantes com esclerose múltipla foram analisados neste estudo de intervenção. O estudo foi dividido em 3 grupos, sendo o primeiro composto por indivíduos que obtiveram educação nutricional, o segundo, composto por indivíduos mais um membro da família que morava com eles e obtiveram educação nutricional, e o terceiro, grupo controle, composto por indivíduos que não obtiveram educação nutricional. Medidas antropométricas, bioquímicas e avaliações da qualidade da dieta foram feitas antes (T1) imediatamente após a educação nutricional (T2) e também 3 meses após a educação nutricional (T3). Resultados:
A distribuição dos escores de qualidade da dieta do grupo de educação familiar mostrou um aumento significativo de "ruim" para "precisa melhorar" no T3 em comparação ao T1. As medidas da circunferência do braço médio do grupo controle feminino foram menores em T2 e T3 [de 29,0 (23-34) cm para 28,0 (22-31) cm e para 27,5 (22-31) cm]. Nas mulheres do grupo família, os níveis séricos de hemoglobina e hematocrito foram maiores do que no grupo controle em T2 e T3. Também nos homens do grupo família, os níveis de alanina aminotransferasa foram mais baixos do que os do grupo educação no seguimento. Os níveis de CT e LDL-C no grupo educação foram superiores aos do grupo controle em T1, T2 e T3. Conclusão:
Este estudo observou que a educação nutricional afeta algumas medidas bioquímicas antropométricas em pessoas com esclerose múltipla. A qualidade da dieta melhorou quando recebeu educação junto com as famílias.