Comparative Study of 150 vs. 200 Units of Botulinum Toxin as Treatment for Vaginismus
Estudo comparativo de 150 vs. 200 unidades de toxina botulínica como tratamento para vaginismo
Rev. bras. ginecol. obstet; 44 (9), 2022
Publication year: 2022
Abstract Objective To comparatively evaluate the outcome of treatment with 150 versus 200 units (U) of botulinum toxin in achieving pain-free intercourse and relieving muscle contraction in order to allow gynecological examination. Methods In this comparative prospective observational study, 99 patients with vaginismus were treated with botulinum toxin injections from September 2016 to August 2021. Diagnosis and grading of vaginismus severity were assessed using a Female Sexual Function Index (FSFI) questionnaire. Under local or general anesthesia, botulinum toxin diluted with preservative-free saline (150 U and 200 U) was injected into, above, and below the right and left bulbospongiosus muscle and the lateral submucosal areas of the introitus and perineal body using an insulin syringe. Patients were recalled after 2 weeks, and the postoperative outcome was recorded using a similar preoperative questionnaire. Results Overall, the mean age of patients was 30.2 years. The baseline and clinical characteristics were comparable between the 2 groups (p > 0.05). Significant improvements were seen in the pain and anxiety scores of finger penetration, dilator use, intercourse, and cotton swab in individual groups. The intergroup comparisons between 150 U and 200 U of Botox were not statistically significant (p > 0.05). Conclusion Low-dose Botox (150 U) is equally effective as high dose Botox injections (200 U) in vaginismus patients. Therefore, Botox-150 U can be used to treat vaginismus as an alternative to high doses of the same substance.
Resumo Objetivo Avaliar comparativamente o resultado do tratamento com 150 versus 200 unidades (U) de toxina botulínica na obtenção de relações sexuais sem dor e no alívio da contração muscular para permitir o exame ginecológico. Métodos Neste estudo observacional prospectivo comparativo, 99 pacientes com vaginismo foram tratadas com injeções de toxina botulínica de setembro de 2016 a agosto de 2021. O diagnóstico e a classificação da gravidade do vaginismo foram avaliados usando um questionário Female Sexual Function Index (FSFI). Sob anestesia local ou geral, injetou-se toxina botulínica diluída em soro fisiológico sem conservantes (150 U e 200 U) nos músculos bulbo esponjoso direito e esquerdo e nas áreas submucosas laterais do intróito e corpo perineal, utilizando-se uma seringa de insulina. Os pacientes foram chamados após 2 semanas, e o resultado pós-operatório foi registrado usando um questionário pré-operatório semelhante. Resultados No geral, a média de idade dos pacientes foi de 30,2 anos. As características basais e clínicas foram comparáveis entre os 2 grupos (p > 0,05). Melhorias significativas foram observadas nos escores de dor e ansiedade à penetração com dedo, uso de dilatador, relação sexual e cotonete em grupos individuais. As comparações intergrupos entre 150 U e 200 U Botox foram não estatisticamente significativas (p > 0,05). Conclusão Botox de baixa dose (150 U) é tão eficaz quanto injeções de Botox de alta dose (200 U) em pacientes com vaginismo. Portanto, o Botox-150 U pode ser usado para tratar o vaginismo como alternativa às altas doses da mesma substância.