Reconstruction with Unconventional Endoprostheses after Resection of Primary Distal Femoral Bone Tumors: Implant Survival and Functional Outcomes
Reconstrução com endoprótese não convencional após ressecção de tumores ósseos primários de fêmur distal: sobrevida do implante e resultados funcionais

Rev. Bras. Ortop. (Online); 57 (6), 2022
Publication year: 2022

Abstract Objective To evaluate the survival time, the failure rate and its causes, and the functional results of cemented endoprostheses, with a polyethylene body, used after resection of primary bone tumors of the distal femur. Methods A retrospective study including 93 primary and 77 review procedures performed between 1987 and 2014. Survival was obtained by the Kaplan Meyer analysis, and the risk factors for implant failure were assessed through the Cox proportional risk model. The causes of endoprosthesis failure were classified according to Henderson et al.

into five types:

soft-tissue failure, aseptic loosening, structural fracture, infection, and tumor recurrence. The functional evaluation was performed using the functional classification system of the Musculoskeletal Tumor Society (MSTS) of bone sarcomas of the lower extremity, Brazilian version (MSTS-BR). Results Osteosarcoma was the most common diagnosis; 64.5% of the patients were younger than 20 years of age; the mean follow-up was of 124.3 months. The failure rate of the primary implant was of 54.8%, and the mean survival was of 123 months. The estimated survival of the primary implant was of 63.6%, 43.5%, 24.1%, and 14.5% in 5, 10, 15, and 20 years respectively. The most common cause of failure was type 2 (37.3%). Age ≤ 26 years and right side were risk factors for failure. The mean MSTS-BR score was of 20.7 (range: 14 to 27). Conclusion The results obtained for the failure rate and survival of the implant are in accordance with those of the literature, so the procedure herein studied is adequate and yields satisfactory functional results, even in the long term.
Resumo Objetivo Avaliar o tempo de sobrevida, a taxa de falha e suas causas, e os resultados funcionais de endopróteses cimentadas, com corpo em polietileno, empregadas após ressecção de tumores ósseos primários do fêmur distal. Métodos Estudo retrospectivo, que incluiu 93 procedimentos primários e 77 de revisão, realizados entre 1987 e 2014. A sobrevida foi obtida pela análise de Kaplan Meyer, e os fatores de risco para falha do implante foram avaliados por meio do modelo de riscos proporcionais de Cox. As causas de falha da endoprótese foram classificadas segundo Henderson et al.

em cinco tipos:

falha de partes moles, soltura asséptica, fratura estrutural, infecção e recorrência do tumor. A avaliação funcional foi realizada por meio do sistema de classificação funcional da Musculoskeletal Tumor Society (MSTS) para sarcomas ósseos da extremidade inferior, versão brasileira (MSTS-BR). Resultados Osteossarcoma foi o diagnóstico mais comum; 64,5% dos pacientes tinham menos de 20 anos; e o seguimento médio foi de 124,3 meses. A taxa de falha do implante primário foi de 54,8%, e a sobrevida média foi 123 meses. A estimativa de sobrevida do implante primário foi de 63,6%, 43,5%, 24,1%, 14,5% em 5, 10, 15 e 20 anos, respectivamente. A causa de falha mais comum foi a do tipo 2 (37,3%). Idade ≤ 26 anos e lado direito foram fatores de risco para falha. A pontuação média no MSTS-BR foi de 20,7 (variação: 14 a 27). Conclusão Os resultados obtidos para a taxa de falha e o tempo de sobrevida do implante estão de acordo com os da literatura, de forma que o procedimento estudado é adequado e apresenta resultados funcionais satisfatórios, inclusive em longo prazo.

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