Nuevos paradigmas: 12 años de trombólisis sistémica. Unidad ACV, Hospital de Clínicas
New paradigms: 12 years of systemic thrombolysis. Stroke Unit, Clinicas Hospital
Novos paradigmas: 12 anos de trombólise sistêmica. Unidade AVC, Hospital de Clínicas

Rev. med. Urug; 39 (1), 2023
Publication year: 2023

Introducción:

el ACV constituye un problema de salud y la trombólisis sistémica una estrategia de reperfusión con alto nivel de evidencia para su tratamiento. Los reportes nacionales sobre su utilización son escasos.

Objetivos:

comunicar y analizar los resultados de esta terapia en el Hospital de Clínicas. Establecer predictores de buena evolución, hemorragia intracraneana y mortalidad.

Métodos:

estudio observacional analítico de los pacientes trombolizados en el Hospital de Clínicas (2010-2021).

Resultados:

se realizó trombólisis sistémica a 268 pacientes. La mediana del NIHSS al ingreso fue 12 puntos. Un 42% fueron infartos totales de la circulación anterior. La cardioembolia constituyó la etiopatogenia más frecuente. El 59,3% de los pacientes fueron externalizados con independencia funcional y 55,2% con déficit neurológico mínimo. Las tasas de hemorragia intracraneana sintomática y mortalidad fueron 7,1% y 18,7% respectivamente. El 57% de los pacientes se trataron con tiempo puerta aguja ≤60 minutos. El porcentaje de trombólisis en el total de ACV fue 18,9%. La edad, NIHSS al ingreso e internación en unidad de ACV se comportaron como variables importantes para predecir buena evolución, hemorragia intracraneana y muerte.

Discusión y conclusiones:

se comunicó la mayor casuística nacional sobre el tema. Los parámetros de efectividad y seguridad del tratamiento fueron comparables a los reportados internacionalmente. Se destacaron los buenos tiempos puerta aguja y tasa trombólisis sobre ACV totales como indicadores satisfactorios de calidad asistencial. La internación en unidad de ACV se comportó como un factor predictor de independencia funcional y protector frente a mortalidad hospitalaria.

Introduction:

Strokes are a health problem and systemic thrombolysis constitutes a reperfusion strategy backed up by significant evidence on its positive therapeutic impact. National reports on its use are scarce.

Objectives:

To report and analyze results obtained with this therapeutic approach at the Clinicas Hospital. To establish predictive factors for a good evolution, intracranial hemorrhage and mortality.

Method:

Observational, analytical study of thrombolysed patients at Clinicas Hospital (2010-2021).

Results:

Systemic thrombolysis was performed in 268 patients. Average NIHSS score was 12 points when admitted to hospital.42 % of cases were total anterior circulation infarct (TACI). Cardioembolic ischaemmic stroke was the most frequent etiopahogenesis. 59.3% of patients were discharged with functional independence and 55.2% had minimal neurologic deficit. Symptomatic intracranial hemorrhage and mortality rates were 7.1% and 18.7% respectively. 57% of patients were assisted within ≤60 minutes they showed up at the ER. Thrombolysis percentage in total number of strokes was 18.9%. Age, NIHSS score upon arrival to hospital and admission to the stroke unit were significant variables to predict a good evolution, intracranial hemorrhage and death.

Discussion and conclusions:

The large number of cases in the country was reported. Effectiveness and safety parameters for this treatment were comparable to those reported internationally. The good door-to-needle time and thrombolysis rate versus total number of strokes stood out as satisfactory indicators of healthcare quality. Admission to the stroke unit behaved as a predictive factor of functional independence and it protected patients from hospital mortality.

Introdução:

o AVC é um problema de saúde sendo a trombólise sistêmica uma estratégia de reperfusão com alto nível de evidência para seu tratamento. Os dados nacionais sobre seu uso são escassos.

Objetivos:

comunicar e analisar os resultados desta terapia no Hospital de Clínicas. Estabelecer preditores de boa evolução, hemorragia intracraniana e mortalidade.

Métodos:

estudo observacional analítico de pacientes trombolisados no Hospital de Clínicas (2010-2021).

Resultados:

a trombólise sistêmica foi realizada em 268 pacientes. A mediana do índice NIHSS na admissão foi de 12 pontos. 42% eram infartos totais da circulação anterior. A cardioembolia foi a etiopatogenia mais frequente. 59,3% dos pacientes tiveram alta da unidade com independência funcional e 55,2% com déficit neurológico mínimo. As taxas de hemorragia intracraniana sintomática e mortalidade foram de 7,1% e 18,7%, respectivamente. 57% dos pacientes foram tratados com tempo porta-agulha ≤60 minutos. A porcentagem de trombólise no AVC total foi de 18,9%. Idade, NIHSS na admissão e internação na unidade de AVC se comportaram como variáveis importantes para prever boa evolução, hemorragia intracraniana e óbito.

Discussão e conclusões:

este trabajo inclui a maior casuística nacional sobre o tema. Os parâmetros de eficácia e segurança do tratamento foram comparáveis aos descritos na bibliografia internacional. Foram destacados como indicadores satisfatórios da qualidade do atendimento os bons tempos porta-agulha e taxa de trombólise em relação ao AVC total. A internação em unidade de AVC comportou-se como preditor de independência funcional e protetor contra a mortalidade hospitalar.

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