Rev. odontol. UNESP (Online); 51 (), 2022
Publication year: 2022
Introduction:
autism spectrum disorder is a neurodevelopmental condition that affects the establishment of bonds and communication. Dental care is more difficult for people with this disorder, because in addition to communication difficulties, non-cooperation with respect to oral hygiene and continuous use of medication are common. Greater predisposition to caries, as well as alterations in the flow and concentration of salivary proteins were reported in these individuals. Objective:
considering that sex can affect salivary flow and protein concentration, our objective was to analyze these parameters in the saliva of children with autism. Material and method:
total unstimulated saliva was obtained from 12 boys and 12 girls aged between 5 and 15 years, with the aid of a catheter, after 2 hours of fasting and oral hygiene. Salivary flow was determined by estimating the mass of saliva. Total protein was determined in the supernatant obtained after centrifugation at 10,000 x g, for 10 minutes, by the Lowry method, with bovine albumin as standard. The results are expressed as mean and standard deviation. The data were submitted to the Shapiro-Wilk and Mann Whitney tests, with a significance level of 5%. Result:
salivary flow values for boys (0.3555 ± 0.24 ml/min) and girls (0.2522 ± 0.1727 ml/min), and protein values for boys (1.430 ± 0.7480 mg/mL) and girls (1.075 ± 0.3702 mg/mL) were not significantly different between sexes. Conclusion:
in children with autism spectrum disorder, sex does not influence unstimulated flow and salivary protein values.
Introdução:
o transtorno do espectro autista é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta o estabelecimento de vínculos e a comunicação. Cuidados odontológicos são mais difíceis em portadores desse transtorno, pois além da dificuldade de comunicação são comuns a não cooperação na higiene bucal e uso contínuo de medicamentos. Maior predisposição à cárie, alterações no fluxo e na concentração de proteínas salivares foram relatadas nesses indivíduos. Objetivo:
considerando que o gênero pode afetar fluxo salivar e concentração proteica, nosso objetivo foi analisar esses parâmetros na saliva de crianças com autismo. Material e método:
saliva total não estimulada foi obtida de 12 meninos e 12 meninas com idades entre 5 e 15 anos, com auxílio de um cateter, após 2 horas de jejum e higienização da cavidade bucal. O fluxo salivar foi determinado estimando-se a massa de saliva e o total de proteínas foi determinado no sobrenadante obtido após centrifugação a 10.000 x g, por 10 minutos, pelo método de Lowry, com albumina bovina como padrão. Os resultados foram expressos como média e desvio padrão, sendo submetidos aos testes de Shapiro-Wilk e Mann Whitney, com nível de significância em 5%. Resultado:
os valores de fluxo salivar não foram significativamente diferentes quando comparados meninos (0.3555 ± 0.24 ml/min) e meninas (0.2522 ± 0.1727 mL/min), bem como os valores de proteínas (meninos: 1.430 ± 0.7480 mg/mL; meninas 1,075 ± 0,3702 mg/mL). Conclusão:
em crianças com transtorno do espectro autista o gênero não influencia os valores de fluxo não estimulado e proteínas salivares.