Rev. AMRIGS; 66 (3), 2022
Publication year: 2022
Introdução:
O pré-natal é uma prática para prevenir patologias gestacionais e complicações durante o parto e reduzir os índices de
morbimortalidade materno-infantil. Buscou-se avaliar a prevalência da adesão ao pré-natal das gestantes atendidas em um ambulató-
rio de referência Materno Infantil de uma universidade do Sul de Santa Catarina em 2019. Métodos:
Trata-se de um estudo transversal. Foram estudados prontuários de 80 gestantes que realizaram acompanhamento pré-natal em um ambulatório, no município de
Tubarão/SC. Foi aplicado questionário sobre a gestação atual. Foram excluídas as gestantes cujos prontuários estavam incompletos
e aquelas menores de idade. Resultados:
17 gestantes (21,3%) estavam no primeiro trimestre, 24 (30%) no segundo trimestre, e a
maioria, 39 (48,8%) no terceiro trimestre. Apenas uma gestante iniciou o pré-natal de forma tardia. Prevaleceram gestantes entre a
faixa etária de 19 a 29 anos, sendo a maioria de casadas, que exerciam atividades laborais e multíparas. A maioria das gestantes fez os
exames preconizados pelo Ministério da Saúde, com exceção das sorologias para hepatite B, sífilis, e o anti-HIV. De maneira geral, 44
gestantes (55%) do presente estudo tiveram adesão considerada inadequada, e adequada, somente 36 gestantes (45%), considerado
o trimestre da gestação. Conclusão:
No estudo proposto, nota-se a importância da adesão das gestantes ao pré-natal, através da frequência das consultas, realização dos exames solicitados, realização de vacinas e suplementação de vitaminas. Reforça-se a importância
do seguimento das orientações repassadas, bem como das condutas dos profissionais após a consulta pré-natal.
Introduction:
Prenatal care is a practice to prevent gestational pathologies and complications during delivery and reduce maternal and child morbidity and
mortality rates. We sought to assess the prevalence of prenatal care adherence of pregnant women assisted in a Maternal and Child Reference Outpatient Clinic
of a university in southern Santa Catarina in 2019. Methods:
This is a cross-sectional study. Medical records of 80 pregnant women who underwent prenatal
follow-up in an outpatient clinic in the municipality of Tubarão were studied. A questionnaire about the current pregnancy was applied. The study excluded
pregnant women whose medical records were incomplete and underage women. Results:
About 17 pregnant women (21.3%) were in the first trimester, 24 (30%)
in the second trimester, and most of them, 39 (48.8%) in the third trimester. Only one pregnant woman started prenatal care late. The prevalence of pregnant
women was between 19 and 29 years old, most were married, working, and multiparous. Most pregnant women underwent the tests recommended by the Ministry
of Health, except for hepatitis B, syphilis, and anti-HIV serology. Overall, 44 pregnant women (55%) in this study had inadequate adherence, and only 36
pregnant women (45%) had adequate adherence considering the trimester of pregnancy. Conclusions:
In the proposed research, we noticed the importance of
pregnant women’s adherence to prenatal care through the frequency of consultations, completion of the requested tests, vaccination, and vitamin supplementation.
This study reinforces the importance of following the orientations given and the conduct of the professionals after a prenatal visit