Vírus e fissuras orofaciais: um histórico isolado e de associação
Viruses and orofacial clefts: an isolated and associational history
Virus y fisuras orofaciales: una historia aislada y asociativa

Arq. ciências saúde UNIPAR; 27 (3), 2023
Publication year: 2023

Os vírus são microrganismos comumente associados as doenças e infectam todos os seres vivos. Atuam de forma direta e indireta levando a pressão seletiva, com papel significativo e ainda em exploração no planeta. As fissuras orofaciais são anomalias congênitas de etiologia complexa e multifatorial, sendo as infecções virais durante a gestação um dos possíveis fatores etiológicos. A história da humanidade frente aos vírus e fissuras orofaciais de forma isolada é vasta, remontando a períodos antes de Cristo, seja por meio de leis para o controle de pragas e/ou por lendas de míticas criaturas deificadas e/ou demonizadas, cuja criação está fundamentada na Teoria Alegórica do surgimento das mitologias, demonstrando assim o interesse do ser humano e sua curiosidade em inovação e explicação destes assuntos. Considerando a relevância histórica, bem como a possível relação etiológica destes dois elementos, uma revisão da literatura foi realizada para apresentar a história mitológica e científica dos vírus e fissuras orofaciais, de forma isolada e associadas para fins de comparação. Para isso, foram utilizadas as bases PubMed/Medline, SciElo, LILACS e Portal Periódicos (CAPES) com os descritores: Virus, Anomalias/Anomalies, Virus and Anomalias/Virus and Anomalies, A History of viruses/História dos vírus, Virus and History/História and Virus, Virus and Myth/Virus and Mito, Anomalias and Mitos/Anomalies and Myths, Vampires and Virus/Vampiros and Virus. Enquanto o histórico mitológico é cheio de teorias contraditórias, o histórico cientifico acadêmico se revela coerente, porém resistente as novas áreas de atuação, não ponderando novas possibilidades e limitando a exploração científica, que só pôde ser alcançada nos séculos atuais. Quanto a associação, a linha de pesquisa relacionando vírus e fissuras orofaciais não possui nem meio século de existência, propiciando um grande campo a ser explorado e na mesma medida limitando os benefícios em prevenção que poderiam ser obtidos através destes estudos.
Viruses are microorganisms commonly associated with diseases that infect all living beings, they act directly and indirectly leading to selective pressure, their role on the planet is significant and still under exploration. Orofacial clefts are congenital anomalies that have a complex multifactorial etiology, with viral infections during pregnancy being one of the possible etiological factors. The history of humanity in the face of viruses and orofacial clefts in isolation is vast, dating back to periods before Christ, whether through laws for pest control and/or legends of mythical deified and/or demonized creatures, whose creation is fundamentalized in the Allegorical Theory of the emergence of mythologies, thus demonstrating the interest of human beings and their curiosity in innovation and explanation of these subjects. Considering the historical relevance, as well as the possible etiology relationship of these two elements, we carried out a literature review to present the mythological and scientific history of viruses and orofacial clefts, isolated and associated for comparison purposes. For this intent, the bases PubMed/Medline, SciElo, LILACS and Portal Periódicos (CAPES) were selected with the descriptors: A History of viruses/História dos vírus, Virus and History/História and Virus, Virus and Myth/Virus and Mito, Anomalias and Mitos/Anomalies and Myths, Vampires and Virus/Vampiros and Virus. While the mythological history is full of contradictory theories, the academic, scientific history proves to be consistent, but resistant to new areas of action, not considering new possibilities and limiting scientific exploration, which can only be achieved in the present centuries. As for the association, the line of research relating viruses and orofacial clefts does not even have half a century of existence, providing a large field to be explored and at the same time limiting the benefits of prevention that could be obtained through these studies.
Los virus son microorganismos comúnmente asociados a enfermedades que infectan a todos los seres vivos, actúan directa e indirectamente provocando presión selectiva, su papel en el planeta es significativo y aún en exploración. Las hendiduras orofaciales son anomalías congénitas que tienen una compleja etiología multifactorial, siendo las infecciones virales durante el embarazo uno de los posibles factores etiológicos. La historia de la humanidad frente a los virus y las hendiduras orofaciales de forma aislada es vasta, remontándose a períodos anteriores a Cristo, ya sea a través de leyes para el control de plagas y/o leyendas de criaturas míticas deificadas y/o demonizadas, cuya creación se fundamentaliza en la Teoría Alegórica del surgimiento de las mitologías, demostrando así el interés del ser humano y su curiosidad en la innovación y explicación de estos temas. Considerando la relevancia histórica, así como la posible relación etiológica de estos dos elementos, realizamos una revisión bibliográfica para presentar la historia mitológica y científica de los virus y las hendiduras orofaciales, aislados y asociados para fines de comparación. Para ello, se seleccionaron las bases PubMed/Medline, SciElo, LILACS y Portal Periódicos (CAPES) con los descriptores: A History of viruses/História dos vírus, Virus and History/História and Virus, Virus and Myth/Virus and Mito, Anomalias and Mitos/Anomalías y Mitos, Vampiros and Virus/Vampiros y Virus. Mientras que la historia mitológica está llena de teorías contradictorias, la historia académica, científica, se muestra coherente, pero resistente a nuevos campos de actuación, no considerando nuevas posibilidades y limitando la exploración científica, que sólo puede alcanzarse en los siglos actuales. En cuanto a la asociación, la línea de investigación que relaciona virus y hendiduras orofaciales no tiene ni medio siglo de existencia, proporcionando un gran campo a ser explorado y al mismo tiempo limitando los beneficios de prevención que podrían ser obtenidos a través de estos estudios.

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