Autopercepção dos efeitos de um treinamento de comunicação oral em situações de fala em público: um estudo antes e após intervenção com locutores de uma rádio universitária
Self-perception of the effects of oral communication training in public speaking situations: a study before and after intervention with announcers of a university radio
Autopercepción de los efectos del entrenamiento en comunicación oral en situacionista de hablar en público: un estudio antes y después de la intervención con locutores de una radio universitária

Distúrb. comun; 34 (4), 2022
Publication year: 2022

Introdução:

os treinamentos para o desenvolvimento da comunicação oral podem melhorar a auto percepção da fala e da voz, principalmente, em situações de fala em público.

Objetivo:

descrever a auto percepção dos efeitos de um treinamento para a comunicação oral dos locutores de uma rádio universitária em situações de fala em público.

Método:

este é um estudo antes e após intervenção. Foi aplicado o Programa de Desenvolvimento da Expressividade para Comunicação Oral em oito locutores durante oito encontros de duas horas de duração. O questionário de Auto avaliação das Habilidades de Voz e Fala em Diversos Contextos Comunicativos foi aplicado no primeiro e no último encontro.

Resultados:

a amostra constituiu-se, majoritariamente, por mulheres jovens, solteiras e estudantes, que trabalhavam por meio período durante três dias. As situações de fala em público que no início do treinamento ocorriam eventualmente passaram a ser mais frequentes. Houve redução nos sintomas de nervosismo, ansiedade, preocupação e confusão no conteúdo durante o discurso. A percepção de tremor e quebras na voz reduziram, e o sintoma de fala mais rápido aumentou. Houve relato prévio de que os interlocutores avaliavam a sua dicção variável com a situação, e ao final, afirmaram que era igual ao habitual. No término, segundo eles, as pessoas avaliavam a sua comunicação como boa.

Conclusão:

o treinamento resultou discretamente na auto percepção positiva para organização do discurso e nos sintomas de desvios vocais e alterações na fala dos locutores.

Introduction:

training for the development of oral communication can improve self-perception of speech and voice, especially in public speaking situations.

Objective:

to describe the self-perception of the effects of oral communication training for university radio announcers in public speaking situations.

Method:

this is a before and after intervention study. The Expressiveness Development Program for Oral Communication was applied to eight speakers during eight two-hour meetings. The Self-Assessment of Voice and Speech Skills in Different Communicative Contexts questionnaire was applied in the first and last meeting.

Results:

the sample consisted mostly of young single women and students, who worked part-time for three days. The public speaking situations that occurred at the beginning of the training eventually became more frequent. There was a reduction in the symptoms of nervousness, anxiety, worry and confusion in the content during the speech. The perception of tremor and voice breaks reduced, and the symptom of faster speech increased. There was a previous report that the interlocutors evaluated their variable diction with the situation, and in the end, they stated that it was the same as usual. At the end, they said, people rated their communication as good.

Conclusion:

the training discreetly resulted in positive self-perception for speech organization and in symptoms of vocal deviations and changes in the speakers’ speech.

Introducción:

el entrenamiento para el desarrollo de la comunicación oral puede mejorar la autopercepción del habla y la voz, especialmente en situaciones de hablar en público.

Objetivo:

describir la autopercepción de los efectos del entrenamiento en comunicación oral para locutores universitarios de radio en situaciones de hablar en público.

Método:

este es un estudio de intervención antes y después. El Programa de Desarrollo de la Expresividad para la Comunicación Oral se aplicó a ocho ponentes durante ocho encuentros de dos horas. En la primera y última reunión se aplicó el cuestionario Self-Assessment of Voice and Speech Skills in Different Comunicative Contexts.

Resultados:

la muestra estuvo compuesta en su mayoría por mujeres jóvenes, solteras y estudiantes, que trabajaron a tiempo parcial durante tres días. Las situaciones de hablar en público que ocurrieron al comienzo de la capacitación eventualmente se hicieron más frecuentes. Hubo una reducción en los síntomas de nerviosismo, ansiedad, preocupación y confusión en el contenido durante el discurso. Se redujo la percepción de temblores y roturas de voz, y aumentó el síntoma de habla más rápida. Hubo un reporte previo de que los interlocutores evaluaron su dicción variable con la situación, y al final afirmaron que era la misma de siempre. Al final, dijeron, las personas calificaron su comunicación como buena.

Conclusión:

el entrenamiento resultó discretamente en una autopercepción positiva para la organización del habla y en síntomas de desviaciones vocales y alteraciones en el habla de los hablantes.

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