The epidemic account of dengue fever and influenza A (H1N1) in Espírito Santo press media: similarities and differences
La experiencia epidémica del dengue y la influenza A (H1N1) en los medios impresos de Espírito Santo-Brasil: similitudes y diferencias
A experiência epidêmica da dengue e influenza A (H1N1) na mídia impressa do Espírito Santo: semelhanças e diferenças
Tempus (Brasília); 14 (2), 2020
Publication year: 2020
This study analyzedthe dengue and influenza A (H1N1) epidemics in the printed media of Espírito Santo state (ES). All reports from November 2007 to December 2010were collected from the newspaper A Tribuna. The data collected from the Health Information Systems were quantitatively analyzed as per their editorial characteristics, theirdate of distribution and the number of reported cases and deaths due to the respective pathologies. Dengue was pinpointedin 1.870 articles, 133.641 notifications and 94 deaths in the period. H1N1 was pinpointedin 411 news stories, 519 cases and 15 deaths. There was a significant statistic difference in the representations of dengue and influenza A (H1N1) concerning the cover, the editorials, the editorial space and type of opinionated report. There was a stronger statistical correlation between the number of deaths, notifications and news reports of dengue, when compared to the same correlations for influenza A (H1N1). The number of reported cases directly influences the spread of the news of the diseases studied. Contemporary epidemics are complex events, in which media constructions participate actively, bringing risk perceptions intofocusthat may exponentially raise tensions and meddle in health policies. (AU)
El estudio analizó las epidemias de dengue y influenza A (H1N1) en los medios impresos de Espírito Santo (ES). Recolectamos todos los artículos que abordaron estas epidemias, desde noviembre de 2007 hasta diciembre de 2010, en la revista A Tribuna. Los artículos fueron analizados en relación con sus características editoriales, distribución temporal y relación con el número de casos reportados y muertes de las respectivas patologías recogidas en los Sistemas de Información de Salud. Dengue registró 1.870 artículos, 133.641 informes y 94 muertes en el período. El H1N1 ya registró 411 noticias, 519 casos y 15 muertes. Hubo una diferencia estadísticamente significativa en las representaciones de dengue y influenza A (H1N1) con respecto a la portada, editoriales, espacio editorial y tipo de artículo de opinión. Hubo una correlación estadística más fuerte entre el número de muertes por dengue, notificaciones y noticias, cuando se compararon las mismas correlaciones para la gripe A (H1N1). El número de casos reportados influye directamente en la mediatización de las enfermedades estudiadas. Las epidemias contemporáneas son eventos complejos, en los que participan activamente las construcciones de los medios, poniendo en escena percepciones de riesgo que pueden aumentar exponencialmente las tensiones e interferir con las políticas de salud. (AU)
O estudo analisouas epidemias de dengue e de influenza A (H1N1) na mídia impressa do Espírito Santo (ES). Foram coletadas todas as matérias que abordavam essas epidemias, no período de novembro de 2007 a dezembro de 2010, no periódico A Tribuna. Foram analisadas as matérias em relação às suas características editoriais, à distribuição temporal e à relação com o número de casos notificados e mortes pelas respectivas patologias, coletado nos Sistemas de Informação em Saúde. A dengue registrou 1.870 matérias, 133.641 notificações e 94 mortes no período. Já a H1N1 registrou 411 notícias, 519 casos e 15 mortes. Houve diferença estatisticamente significante nas representações de dengue e de influenza A (H1N1) no que diz respeito à chamada na capa, aos editorias, ao espaço editorial e ao tipo de matéria opinativa. Houve correlação estatística mais forte entre o número de mortes, notificações e notícias de dengue, quando comparadas às mesmas correlações para influenza A (H1N1). A quantidade de casos notificados influencia diretamente na midiatização das doenças estudadas. As epidemias contemporâneas constituem eventos complexos dos quais as construções midiáticas participam ativamente, colocando em cena percepções de risco que podem elevar exponencialmente as tensões e interferir nas políticas de saúde. (AU)