Comportamento Suicida e Políticas Públicas: Estudo Comparativo entre as Atitudes dos Profissionais da Atenção Básica
Suicidal Behavior and Public Policies: Comparative Study between the Attitudes of Primary Care Professionals
Comportamiento Suicida y Políticas Públicas: Estudio Comparativo entre Actitudes de los Profesionales en Atención Primaria

Estud. pesqui. psicol. (Impr.); 22 (2), 2022
Publication year: 2022

O comportamento suicida é um tema cada vez mais presente nos serviços de Saúde e Assistência Social. Dado sua complexidade, buscou-se investigar as atitudes dos profissionais que atuam na Atenção Básica das políticas de Saúde (n=44) e de Assistência Social (n=36) em relação ao comportamento suicida, uma vez que estas são determinantes para o cuidado. Utilizou-se o Questionário de atitudes em relação ao comportamento suicida (QUACS) e um questionário sociodemográfico. Havia a hipótese que a política pública e a formação profissional seriam variáveis que trariam diferenças entre as atitudes encontradas. Profissionais da Saúde apresentaram atitudes mais positivas em relação ao paciente e maior percepção da sua capacidade profissional. Profissionais da Assistência Social indicaram atitudes menos moralistas em relação ao direito ao suicídio. As variáveis política pública, sexo, formação profissional e religião foram significativas para os fatores da escala, validando a hipótese inicial. Há necessidade de capacitação dos profissionais sobre a temática, uma vez que diferentes atitudes podem indicar fragilidades que interferem na conduta dos profissionais e na oferta de cuidado. Além disso, é preciso fomentar o debate sobre a articulação entre as duas políticas públicas, a fim de garantir a integralidade e construir o trabalho em rede.
Suicidal behavior is an increasingly present theme in Health and Social Care services. Given its complexity, this study investigated the attitudes of primary care professionals working in Health (n = 44) and Social Assistance (n = 36) policies in relation to suicidal behavior, since these are determinants of care. The Suicidal Behavior Attitude Questionnaire (SBAQ) and a sociodemographic questionnaire has been used. There was the hypothesis that public policy and professional training would be variables that would bring about differences between the attitudes founded. Health professionals showed more positive attitudes towards the patient who shows suicidal behavior and greater perception of their professional capacity. Social Assistance professionals indicated less moralistic attitudes towards the right to suicide. Public policy, sex, professional training and religion were significant variables for the scale factors, validating the initial hypothesis. There is a need for training professionals on the subject, since different attitudes can indicate weaknesses that interfere in the conduct of professionals and in the provision of care. In addition, it is necessary to foster the debate on the articulation between the two public policies, in order to guarantee integrality and build networking.
La conducta suicida es un tema cada vez más presente en Salut y Servicios Sociales. Dada su complejidad se investigó las actitudes de los profesionales que trabajan en la Atención Primaria de las políticas de Salud (n = 44) y Asistencia Social (n = 36) en relación con el comportamiento suicida, ya que son factores determinantes para la atención. Se utilizó el cuestionario de actitudes sobre el comportamiento suicida (QUACS) y un cuestionario sociodemográfico. Se planteó la hipótesis de que las políticas públicas y la formación profesional varían, provocando diferencias entre las actitudes encontradas. Los profesionales de la salud mostraron actitudes más positivas en relación con el paciente y una mayor percepción de su capacidad profesional. Los profesionales de asistencia social indicaron actitudes menos moralistas hacia el derecho al suicídio. Las variables sexo, formación profesional y religión fueron significativas, validando la hipótesis inicial. Hay necesidad de formación de los profesionales sobre el tema, ya que diferentes actitudes pueden indicar debilidades que interfieren con la prestación de cuidados por parte de dos profesionales. Además, es necesario promover o debatir la articulación entre las dos políticas públicas, a fin de garantizar la integralidad y la construcción o desempeño en red.

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