DST j. bras. doenças sex. transm; 35 (), 2023
Publication year: 2023
Introduction:
Telemedicine was leveraged for its contribution to mitigate the impact of COVID-19 in Brazil and worldwide. Objective:
We aim to evaluate the acceptability of incorporating teleconsultation through synchronized videoconference by users and professionals in a service specialized in the prevention and treatment of the human immunodeficiency virus and other sexually transmitted infections, and to identify associated factors. Methods:
This is a cross-sectional study with 410 users and 57 professionals who answered a category-standardized questionnaire. Predictors of acceptability were assessed using logistic regression model. Results:
A total of 364 (88.8%) users said they would accept the modality. The factors positively associated with the odds of acceptance were the self-assessment of having favorable conditions to participate in a teleconsultation (aOR 54.8; 95%CI 12.4–242.1; p<0.001), the perception of saving money (aOR 5.2; 95%CI 1.9–14.0; p=0.001), and perceived convenience of the modality (aOR 6.7; 95%CI 2.9–15.9; p<0.001). Factors associated with reduced odds of acceptance were the fear of not being evaluated well (aOR 0.2; 95%CI 0.1–0.4; p<0.001), or remaining long without seeing the professional (aOR 0.2; 95%CI 0.1–0.5; p<0.001). The acceptance of the modality among professionals was 75.4% and the perception of its convenience (aOR 16.8; 95%CI 2.6–108.4; p=0.003) and that the institution has appropriated conditions (aOR 7.7; 95%CI 1.5–40.6; p=0.016) were associated with increased odds of accepting its incorporation in their routine. Conclusion:
Governance should invest in infrastructure and support, secure protocols, digital literacy, and training of its users and employees for video teleconsultation. (AU)
Introdução:
A telemedicina foi alavancada por sua contribuição para mitigar o impacto da COVID-19 no Brasil e no mundo. Objetivo:
Pretendemos avaliar a aceitabilidade da incorporação da teleconsulta por videoconferência síncrona por usuários e profissionais de um serviço especializado na prevenção e tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e outras infecções sexualmente transmissíveis, bem como identificar fatores associados. Métodos:
Estudo transversal com 410 usuários e 57 profissionais, que responderam a um questionário padronizado por categoria. Os preditores de aceitabilidade foram avaliados utilizando-se um modelo de regressão logística. Resultados:
O total de 364 (88,8%) usuários disseram que aceitariam a modalidade. Os fatores positivamente associados à probabilidade de aceitação foram a autoavaliação quanto a ter condições favoráveis para participar de uma teleconsulta (razão de chances ajustada — aOR 54,8; intervalo de confiança de 95% — IC95% 12,4–242,1; p<0,001), a percepção de poupar dinheiro (aOR 5,2; IC95% 1,9–14,0; p=0,001) e a percepção de conveniência da modalidade (aOR 6,7; IC95% 2,9–15,9; p<0,001). As menores probabilidades de aceitação foram o medo de não ser bem avaliado (aOR 0,2; IC95% 0,1–0,4; p<0,001) e de permanecer muito tempo sem ver o profissional (aOR 0,2; IC95% 0,1–0,5; p<0,001). A aceitação da modalidade pelos profissionais foi de 75,4% e a percepção de sua conveniência (aOR 16,8; IC95% 2,6–108,4; p=0,003) e a de que a instituição possui condições favoráveis (aOR 7,7; IC95% 1,5–40,6; p=0,016) foram associadas com a maior probabilidade de aceitar a incorporação da modalidade em sua rotina. Conclusão:
A governança deve investir em infraestrutura e apoio, protocolos seguros, literacia digital e treinamento de seus usuários e funcionários para a videoconsulta. (AU)