Changes in the frequency of oral hygiene during the COVID-19 pandemic among teachers
Mudanças na frequência de higiene bucal durante a pandemia da COVID-19 entre professores

Arq. odontol; 59 (), 2023
Publication year: 2023

Aim:

To verify changes in the frequency of oral hygiene among basic education teachers in Minas Gerais during the COVID-19 pandemic, according to gender.

Methods:

This is a web survey, epidemiological study. Data collection took place from August to September 2020 through digital form. The dependent variable was the frequency of oral hygiene during the pandemic, categorized as: remained the same, increased, and decreased. Multinomial Logistic Regression was performed.

Results:

In this study, 15,641 teachers participated, 81.9% of whom were women. Regarding the frequency of oral hygiene, 73.4% reported that it remained the same, 20.1% increased, and 6.5% decreased, with no significant difference between genders. The chances of a decrease in the frequency of oral hygiene were greater in women under 60 years of age, those without children, those who tested positive for COVID-19, those with a worsening health during the pandemic, those with an increased body weight during the pandemic, and those who were sad or depressed during the pandemic. Among men, the chances of reduction were greater among those who did not live with a spouse, those with a worsening health during the pandemic, those who were sad or depressed during the pandemic, and among smokers or ex-smokers.

Conclusion:

Although the prevalence of changes in the frequency of oral hygiene in the pandemic did not differ between men and women, the factors related to the increase and decrease in frequency were different for each sex.

Introdução:

Cuidar da higiene bucal é fundamental para a manutenção da saúde.

Objetivo:

Verificar as mudanças na frequência de higienização bucal entre professores durante a pandemia da COVID-19, segundo sexo.

Métodos:

Trata-se de um estudo transversal, do tipo websurvey, realizado com professores da educação básica pública de Minas Gerais. A coleta de dados ocorreu em 2020. A variável dependente foi a frequência de higiene bucal durante a pandemia. Foi realizada Regressão Logística Multinomial.

Resultados:

Participaram do estudo 15.641 professores, sendo 81,9% mulheres. Em relação à frequência de higiene bucal, 73,4% relataram que permaneceu a mesma, 20,1% aumentou e 6,5% diminuiu, sem diferença significativa entre os sexos. As chances de diminuição da frequência de higienização bucal foram maiores em mulheres com menos de 60 anos, sem filhos, que testaram positivo para a COVID-19, com piora da saúde durante a pandemia, com aumento de peso corporal durante a pandemia e aquelas que estavam tristes ou deprimidas durante a pandemia. Entre os homens, as chances de redução foram maiores entre aqueles que não moravam com cônjuge, com piora da saúde durante a pandemia, aqueles que estavam tristes ou deprimidos durante a pandemia e entre os fumantes ou ex-fumantes.

Conclusão:

A frequência de higienização bucal na pandemia não apresentou diferenças significativas entre os sexos, no entanto, observou-se, em ambos os sexos, que variáveis referentes às características sociodemográficas, hábitos de vida e condições de saúde, foram associados ao aumento e diminuição da frequência de higienização bucal na pandemia.

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