A vida dos fantasmas: melancolia e memória
The life of ghosts: melancholy and memory
La vida de los fantasmas: melancolía y memoria
Junguiana; 40 (1), 2022
Publication year: 2022
Este ensaio visa amplificar as concepções de fantasma, seja como figuração político-narrativa, seja como dinamismo, de forma experimental e intuitiva. Para tanto, cumpre alguns itinerários: primeiramente, discorre a respeito de uma lógica fantasmal oriunda dos campos da filosofia, das ciências sociais, da literatura e da psicologia analítica; a seguir, investiga brevemente ressonâncias dessa lógica a partir de conceitos de Fisher sobre reverter a melancolia dos futuros perdidos pelo trabalho de abertura aos fantasmas; e finda com uma reflexão sobre os usos da memória enquanto resistência a partir das figuras mitológicas de Saturno, Mnemosyne e das metáforas da obra A Polícia da Memória, de Ogawa.
This essay aims to amplify the conceptions of the ghost, either as a political-narrative figuration, or as a dynamism, in an experimental and intuitive way. In order to do so, it travels through some itineraries: first, it discusses a ghostly logic originating from the fields of philosophy, social sciences, literature and analytical psychology; then, it briefly investigates resonances of this logic based on Fisher’s concepts on reversing the melancholy of lost futures through the work of opening to ghosts; and ends with a reflection on the uses of memory as resistance from the mythological figures of Saturn, Mnemosyne and the metaphors of Ogawa’s The Memory Police.
Este ensayo pretende ampliar las concepciones del fantasma, sea como figuración político narrativa o como dinamismo, de manera experimental e intuitiva. Para ello, cumple algunos itinerarios: en primer lugar, discute una lógica fantasmal proveniente de los campos de la filosofía, las ciencias sociales, la literatura y la psicología analítica; luego, indaga brevemente resonancias de esta lógica a partir de los conceptos de Fisher sobre revertir la melancolía de los futuros perdidos a través del trabajo de apertura a los fantasmas; y finaliza con una reflexión sobre los usos de la memoria como resistencia a partir de las figuras mitológicas de Saturno, Mnemosyne y las metáforas de La policía de la memoria de Ogawa.