Prevalence of inadequacy and associated indicators with mineral intake in Brazilian adolescents and young adults
Prevalência de inadequação e fatores associados à ingestão adequada de minerais em adolescentes e adultos jovens brasileiros

Rev. Nutr. (Online); 36 (), 2023
Publication year: 2023

ABSTRACT Objective To describe the prevalence of inadequate mineral intake and associated factors with calcium, iron, zinc, magnesium, phosphorus, and sodium intakes in individuals aged 15-24.9 years. Methods We analyzed 476 individuals from the Brazilian Study of Nutrition and Health, stratified into two age groups (adolescents aged 15-18.9 years and young adults aged 19-24.9 years). Mineral intake was obtained from two 24-hour Dietary Recalls. The values of the Estimated Average Requirement and the Tolerable Upper Intake Levels were considered to calculate the prevalence of inadequacy. Multiple logistic regression was used to determine associated factors with mineral intake. Results Calcium and magnesium had the highest prevalence of inadequacy (>83%) in both sexes and age groups. Sodium intake was above Tolerable Upper Intake Levels for the majority of the population studied (>68%). The intake of all minerals was different between the sexes for the two age groups (p<0.01), and it was not different between age groups (p>0.05). The associated factors with mineral intake were sex (calcium, iron, phosphorus, and sodium), age group (calcium, magnesium, phosphorus, and sodium), and physical activity (calcium, iron, and magnesium), followed by socioeconomic level (zinc and sodium) and body weight status (iron and sodium). Conclusion The expressive portion of the studied population is at nutritional risk for calcium, magnesium, and sodium. Such data can contribute to the national public policy revision that is related to micronutrient intake and the adoption of healthier habits by adolescents and young adults.
RESUMO Objetivo Descrever as prevalências de inadequação e fatores associados à ingestão de cálcio, ferro, zinco, magnésio, fósforo e sódio em indivíduos dos 15 aos 24,9 anos. Métodos Foram analisados 476 indivíduos do Estudo Brasileiro de Nutrição e Saúde, estratificados em dois grupos etários (adolescentes de 15-18,9 anos e adultos jovens de 19-24,9 anos). A ingestão de minerais foi obtida por meio de dois recordatórios de 24hs. Os valores de Requerimento Médio Estimado e do Limite Superior Tolerável de Ingestão foram considerados para calcular as prevalências de inadequação. Regressão logística múltipla foi utilizada para determinar os fatores associados à ingestão de minerais. Resultados Cálcio e magnésio tiveram elevadas prevalências de inadequação (>83%) em pacientes de ambos os sexos e grupos etários. A ingestão de sódio foi acima Limite Superior Tolerável de Ingestão para a maioria da população estudada (>68%). O consumo de todos os minerais foi diferente entre os sexos para os dois grupos etários (p<0,01) e não foi diferente entre os grupos etários (p>0,05). Os fatores associados à ingestão dos minerais foram sexo (cálcio, ferro, fósforo e sódio), grupo etário (cálcio, magnésio, fósforo e sódio) e atividade física (cálcio, ferro e magnésio), seguidos por nível socioeconômico (zinco e sódio) e estado de peso corporal (ferro e sódio). Conclusão Expressiva parcela da população estudada encontra-se em risco nutricional para cálcio, magnésio e sódio. Esses dados podem contribuir para a revisão de políticas públicas nacionais que se relacionam à ingestão de micronutrientes e à adoção de hábitos mais saudáveis pelos adolescentes e adultos jovens.

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