Rev. méd. Urug; 39 (2), 2023
Publication year: 2023
Introducción:
la injuria renal aguda fue una complicación observada en forma frecuente en los pacientes críticos durante la pandemia por COVID-19. Objetivos:
1) determinar la incidencia de injuria renal aguda asociada a COVID-19 severa y crítica; 2) determinar la implicancia pronóstica en términos de morbimortalidad del compromiso renal. Materiales y métodos:
estudio prospectivo, observacional y analítico de una cohorte de pacientes con COVID-19 severa y crítica ingresados a la Unidad de Medicina Intensiva del Hospital Español. Se realizó un análisis descriptivo y analítico (univariado y mutivariado) y se empleo un nivel estadístico de significación menor a 0,05. Resultados:
n=233 pacientes con COVID-19 severa y crítica ingresados a la Unidad de Medicina Intensiva del Hospital Español entre 9/20 y 5/21. Injuria renal aguda asociada a COVID-19: 47,9% (107/233), injuria renal aguda severa (estadios KDIGO 2 y 3): 79,4% (85/107), injuria renal aguda nosocomial: 47,7% (52/107), enfermedad renal aguda: 41,1% (44/107), requerimiento de técnica de reemplazo renal: 29,9% (32/107). La mortalidad al alta de medicina intensiva en pacientes con injuria renal aguda:
72,9% (78/107) versus sin injuria renal aguda: 48,4% (61/126) (p=0,000). El análisis multivariado mostró como factor predictivo protectivo de riesgo de muerte al alta de medicina intensiva a la función renal normal al egreso (OR 0,055, IC 95%: 0,014-0,213, p= 0,000). Conclusiones:
la incidencia de injuria renal aguda asociada a COVID-19 en medicina intensiva fue elevada, con un predominio de estadios 2-3 y se asoció con una mortalidad significativamente mayor. La normalización de la función renal se comportó como un factor predictivo protectivo de riesgo de muerte. El grado de soporte multiorgánico se asoció con un aumento progresivo de la mortalidad.
Introduction:
acute renal injury was a frequently observed complication in critical patients during the COVID-19 pandemic. Objectives:
1) to determine the incidence of acute renal injury associated to severe and critical COVID-19; 2) to determine prognostic implications in terms of mobimortality of renal involvement. Method:
prospective, observational and analytical study of a cohort of patients with severe and critical COVID-19 who were hospitalized in the Intensive Care Unit at Hospital Español. A descriptive and analytical study (single and multivariate) was performed using statistical significance level lower than 0.05. Results:
there were 233 patients with severe and critical COVID-19 hospitalized in the Intensive Care Unit at Hospital Español between September 9 and May 21. Acute renal injury associated to COVID-19: 47.9% (107/233), severe acute renal injury (stages KDIGO 2 and 3): 79.4% (85/107), nosocomial acute renal injury: 47.7% (52/107), acute renal injury: 41.1% (44/107), renal replacement techniques requirement: 29.9% (32/107). Mortality upon discharge from Intensive Medicine in patients with acute renal injury was 72.9% (78/107), versus absence of acute renal injury: 48.4% (62/ 126)(p=.000). The multivariate analysis showed normal renal function upon discharge from hospital was the protective predictive factor for death upon discharge from Intensive Medicine (OR .055, IC 95%: 213-. 014/000). Conclusions:
incidence of acute renal injury associated to COVID-19 was high in Intensive Medicine, with predominance of stages 2-3, and it was related to a significantly higher mortality. Normalization of renal function was a protective predictive factor for the risk of death. The degree of multi-organ support was associated to a progressive increase of mortality.
Introdução:
a lesão renal aguda foi uma complicação frequentemente observada em pacientes críticos durante a pandemia de COVID-19. Objetivos:
1) determinar a incidência de lesão renal aguda associada à COVID-19 grave e crítica; 2-determinar a implicação prognóstica em termos de morbilidade e mortalidade do envolvimento renal. Materiais e métodos:
estudo prospectivo, observacional e analítico de uma coorte de pacientes com COVID-19 grave e crítico internados na Unidade de Medicina Intensiva do Hospital Espanhol. Realizou-se análise descritiva e analítica (uni e multivariada) e um nível de significância estatística inferior a 0,05. Resultados:
233 pacientes com COVID-19 grave e crítico foram internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Espanhol entre 20 de setembro de 2020 e 21 de maio de 2021. Observou-se lesão renal aguda associada a COVID-19: 47,9 % (107/233), lesão renal aguda grave (KDIGO estágios 2 e 3): 79,4% (85/107), lesão renal aguda nosocomial: 47,7% (52/107), doença renal aguda: 41,1% (44/107), necessidade de técnica de substituição renal: 29,9% (32/107). A mortalidade na alta da terapia intensiva foi de 72,9% (78/107) em pacientes com lesão renal aguda versus 48,4% (61/126) sem lesão renal aguda com ( p= ,000). A análise multivariada mostrou função renal normal na alta como preditor protetor de risco de morte na alta da Unidade de Terapia Intensiva (OR 0,055, IC 95%: 0,014-0,213, p= 0,000). Conclusões:
a incidência de lesão renal aguda associada à COVID-19 em terapia intensiva foi alta, com predominância dos estágios 2-3, e foi associada a mortalidade significativamente maior. A normalização da função renal comportou-se como um preditor protetor de risco de morte. O grau de suporte multiorgânico foi associado a um aumento progressivo da mortalidade.