Método madre canguro con oxigenoterapia domiciliaria: cuidados culturales maternos, una mirada desde la enfermería
Kangaroo mother care method with home oxygen therapy: cultural maternity care, a nursing perspective
Método mãe-canguru com oxigenoterapia domiciliar: cuidados culturais maternos, o olhar de enfermagem

Rev. colomb. enferm; 21 (2), 2022
Publication year: 2022

Introducción:

Un 40% de los niños prematuros son egresados de las unidades neonatales y las familias se ven enfrentados a una situación inesperada. Criar un niño prematuro y bajo peso al nacer en posición canguro en el hogar no es tarea fácil para las madres es un cuidado extremo, significa un reto que será compensado con el crecimiento infantil.

Objetivo:

describir el significado del cuidado materno cultural del lactante prematuro y/o de bajo peso al nacer con oxígeno domiciliario.

Metodología:

estudio de tipo cualitativo con abordaje etnográfico, realizado en un Programa Canguro ambulatorio de un hospital de Bogotá Colombia. En la investigación previo consentimiento informado y aprobación institucional, participaron 8 madres, la descripción densa o la saturación de la muestra se dio con 21 entrevistas grabadas en los hogares y transcritas textualmente. Para la recolección y análisis de la información se usó la teoría de la diversidad y de la universalidad de los cuidados culturales de Madeleine Leininger y la entrevista a profundidad de James Spradley.

Resultados:

El significado que asignan las madres al cuidado del niño/a con oxígeno domiciliario es descrito en 9 dominios: El oxígeno como una necesidad vital, conocimientos culturales, conocimientos y educación sobre la administración de oxígeno domiciliario, trámites y sus dificultades, el desplazamiento de la madre con el niño/a prematuro con oxígeno domiciliario, higiene y vestido, los costos se aumentan, participación del padre y familiar y alteración de las emociones maternas.

Conclusiones:

En el saber de las madres el cuidar a su hijo con oxígeno domiciliario significa “estar pendiente” e interpretan el oxígeno como una necesidad vital. Se requiere incluir el tema en los programas de pregrado y posgrado de enfermería y generar investigaciones al respecto.

Introduction:

Forty percent of premature infants are discharged from neonatal intensive care units, and their families face an unexpected situation. Raising a premature or low-birthweight baby using the kangaroo method at home is not an easy task, and, for mothers, it involves extreme care and is a challenge that will be compensated with the infant’s growth.

Objective:

To describe the cultural meaning assigned by mothers to the care they give to their preterm or low-birthweight infants with home oxygen therapy.

Methods:

Qualitative study with an ethnographic approach conducted with mothers enrolled in an outpatient kangaroo program in a hospital in Bogotá, Colombia. Eight mothers participated in the research after informed consent and institutional approval were obtained. Thick description or data saturation was achieved with 21 interviews recorded at the participants’ homes and transcribed verbatim. For data collection and analysis, Madeleine Leininger’s theory of culture care diversity and universality and James Spradley’s in-depth interview were used.

Results:

T h e m e a n i n g assigned by the mothers to the care given to their children with home oxygen therapy is described in nine domains: oxygen as a vital necessity, cultural knowledge, knowledge and education about oxygen therapy administration at home, paperwork and paperwork difficulties, mother’s trips with a preterm infant on home oxygen therapy, hygiene and dressing, increased costs, father and other family member involvement, and maternal emotion alterations. Cultural beliefs and practices immersed in the three types of cultural care (preservation, accommodation, and repatterning) are also identified from the analysis of Madeleine Leininger’s theory. The technological, religious and physiological, social, cultural, political, economic, and educational factors that influence the culture of the mothers interviewed are evident.

Conclusions:

In the mothers’ minds, caring for their children receiving home oxygen therapy means “being vigilant,” and they interpret oxygen as a vital necessity. It is necessary to include the topic in undergraduate and graduate nursing programs and to conduct research on the subject.

Introdução:

40% das crianças prematuras recebem alta das unidades neonatais e as famílias se deparam com uma situação inesperada. Criar um bebê prematuro e/ou de baixo peso ao nascer na posição canguru em casa não é uma tarefa fácil, e para as mães é um cuidado extremo e representa um desafio que será compensado com o crescimento da criança.

Objetivo:

descrever o significado cultural que as mães atribuem aos cuidados que prestam aos filhos prematuros e/ou de baixo peso com oxigênio domiciliar.

Método:

estudo qualitativo com abordagem etnográfica, realizado em um programa ambulatorial canguru de um hospital de Bogotá, Colômbia. Oito mães participaram da pesquisa, com Consentimento Livre e Esclarecido e aprovação institucional. A saturação da amostra ocorreu com 21 entrevistas gravadas nos domicílios e transcritas na íntegra. Para a coleta e análise das informações, utilizou-se a teoria da diversidade e universalidade dos cuidados culturais de Madeleine Leininger e a entrevista em profundidade de James Spradley.

Resultados:

o significado que as mães atribuem ao cuidado da criança com oxigênio domiciliar é descrito em nove domínios: oxigênio como necessidade vital, conhecimentos culturais, conhecimentos e educação sobre administração de oxigênio domiciliar, procedimentos e suas dificuldades, deslocamento do mãe com o prematuro com oxigênio domiciliar, higiene e vestuário, aumento de custos, participação do pai e da família e alteração das emoções maternas; Também são identificadas crenças e práticas culturais imersas nos três tipos de cuidado: preservação, adaptação e reorientação do cuidado cultural a partir da análise com a teoria de Madeleine Leininger e os fatores tecnológicos, religiosos e fisiológicos, sociais, culturais, políticos, econômicos e educacionais que influenciam a cultura das mães entrevistadas.

Conclusões:

no conhecimento das mães, cuidar do filho com oxigênio domiciliar significa “estar atentas” e elas interpretam o oxigênio como uma necessidade vital. É necessário incluir o tema nos programas de graduação e pós-graduação em enfermagem e gerar pesquisas sobre o assunto.

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