Alterações de linguagem em pacientes pós lesão encefálica adquirida na fase aguda
Language changes in patients after brain injury acquired in the acute phase

Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de Goiás Cândido Santiago; 9 (), 2023
Publication year: 2023

Caracterizar as alterações de linguagem encontradas em pacientes com lesão encefálica adquirida em fase aguda Métodos:

Trata-se de uma pesquisa observacional, descritiva do tipo transversal. A avaliação foi realizada nas enfermarias de um hospital de urgências, com pacientes de idade superior a 18 anos, diagnóstico de lesão encefálica adquirida e tempo de internação de até 60 dias. O protocolo utilizado incluiu avaliação das praxias orais, expressão, compreensão da linguagem oral e leitura. Ao final, foi possível apresentar as hipóteses diagnósticas de afasias fluentes e não fluentes, disartria e sem alteração de linguagem.

A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva através da distribuição de frequência absoluta e frequência relativa Resultados:

A amostra foi composta por 24 pacientes sendo a maioria do gênero masculino, com média de idade de 51 anos. O diagnóstico de maior frequência foi Acidente Vascular Cerebral. Dos pacientes avaliados, 79% tiveram alterações de fala/linguagem.

As hipóteses diagnósticas fonoaudiológicas encontradas foram:

afasia global, afasia de broca, afasia transcortical mista, afasia de condução, afasia transcortical motora, afasia transcortical sensorial e disartria.

Conclusão:

A afasia global foi o transtorno de linguagem de maior ocorrência entre os indivíduos, bem como o gênero masculino e o acidente vascular cerebral. A avaliação da linguagem de pacientes com lesões encefálicas adquiridas na fase aguda é pertinente, pois promove o levantamento de alterações desde as perceptíveis até as mais discretas

To characterize the language disorders found in patients with brain injury acquired in the acute phase Methods:

This is an observational, descriptive cross-sectional study. The evaluation was carried out in the wards of an emergency hospital, with patients aged over 18 years, diagnosed with acquired brain injury and hospitalization time of up to 60 days. The protocol used included assessment of oral praxis, expression, comprehension of oral language and reading. In the end, it was possible to present the diagnostic hypotheses of fluent and non-fluent aphasias, dysarthria and without language alteration. Data analysis was performed using descriptive statistics through the distribution of absolute frequency and relative frequency.

Results:

The sample consisted of 24 patients, most of whom were male, with a mean age of 51 years. The most frequent diagnosis was Cerebral Vascular Accident. Of the evaluated patients, 79% had speech/language disorders. The speech-language diagnostic hypotheses found were: global aphasia, drill aphasia, mixed transcortical aphasia, conduction aphasia, motor transcortical aphasia, sensory transcortical aphasia and dysarthria.

Conclusion:

Global aphasia was the most frequent language disorder among individuals, as well as males and stroke. The evaluation of the language of patients with brain injuries acquired in the acute phase is relevant, as it promotes the survey of changes from the perceptible to the most discreet

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