Analisar o perfil das intervenções farmacêuticas providas pelos farmacêuticos clínicos por meio da análise de prescrições médicas em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto generalista.

Metodologia:

Trata-se de um estudo transversal, prospectivo e observacional, com abordagem quantitativa, realizado na UTI de um hospital público referência em urgência e trauma do estado de Goiás. Os dados foram coletados no período de junho a agosto do ano de 2022, por meio da análise diária das prescrições.

Resultados:

A população estudada compreendeu 74 pacientes, em sua maioria do sexo masculino (68,92%), hipertensos (27,03%), e diabéticos (14,86%). Foram analisadas 568 prescrições, e identificados 489 problemas relacionados a medicamentos, sendo os mais prevalentes: medicamento inapropriado/desnecessário ou contraindicado (30,67%) e necessidade de medicamento adicional (24,34%).

As classes de medicamentos mais envolvidas nos problemas foram:

anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (23,72%), e agentes do sistema nervoso (23,11%). Das intervenções farmacêuticas promovidas, 84,25% foram aceitas, com maior frequência: suspender medicamento (30,67%) e iniciar terapia medicamentosa (23,72%).

Conclusão:

Diante dos resultados apresentados, nota-se a boa taxa de aceitabilidade das intervenções, destacando a importância da atuação do farmacêutico clínico dentro da UTI na prevenção de problemas relacionados à farmacoterapia, bem como na melhoria dos desfechos terapêuticos