Calidad de sueño en Uruguay al inicio de la pandemia
Sleep quality in Uruguay at the beginning of the pandemic
Qualidade do sono no Uruguai no início da pandemia
An. Facultad Med. (Univ. Repúb. Urug., En línea); 10 (2), 2023
Publication year: 2023
El año 2020 será recordado por el comienzo de la pandemia de COVID-19, la que ha generado trágicas consecuencias para la salud personal y social. Además de los fallecimientos, contagios y el temor a estos, se redujo considerablemente la interacción social debido al confinamiento. Trabajos realizados en distintos países demostraron que la pandemia ha generado importantes trastornos del sueño. Con el objetivo de explorar si la pandemia afectó el sueño de los uruguayos, del 16 al 20 mayo del 2020 se realizó una encuesta anónima vía Web, a mayores de 18 años residentes en Uruguay (n =1137). Esta consistió en el Índice de Calidad de Sueño de Pittsburgh (ICSP), que es el cuestionario auto administrado más utilizado para este fin. El ICSP explora 7 dimensiones de sueño (calidad subjetiva, latencia, duración, eficiencia, perturbaciones, medicación y disfunción diurna), con un rango de puntaje de 0 a 21 (mayor puntuación, menor calidad de sueño), donde un ICSP mayor a 5 se considera una mala calidad de sueño. Los resultados mostraron que el ICSP promedio fue de 7,4 ± 4,0, presentando 63% de los encuestados un ICSP > 5. El ICSP fue mayor en mujeres (8,2 ± 4,0) que en hombres (6,4 ± 3,8; P < 0.001). El ICSP junto con otros parámetros relevados, sugieren que los residentes en Uruguay presentaron una mala calidad de sueño al comienzo de la pandemia.
The year 2020 will be remembered for the beginning of the COVID-19 pandemic, which has generated tragic consequences for personal and social health. In addition to deaths, infections and the fear of these, social interaction was considerably reduced due to confinement. Studies carried out in different countries showed that the pandemic has generated significant sleep disorders. With the aim of exploring whether the pandemic affected the sleep of Uruguayans, from May 16 to 20, 2020, an anonymous survey was carried out via the Web, to residents over 18 years of age in Uruguay (n = 1137). This consisted of the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), which is the most widely used self-administered questionnaire for this purpose. The PSQI explores 7 dimensions of sleep (subjective quality, latency, duration, efficiency, disturbances, medication, and daytime dysfunction), with a score range from 0 to 21 (higher score, lower sleep quality), where an ICSP greater than 5 it is considered a poor quality of sleep. The results showed that the average ICSP was 7.4 ± 4.0, with 63% of the respondents presenting an ICSP > 5. The ICSP was higher in women (8.2 ± 4.0) than in men (6.4 ± 3.8, P < 0.001). The ICSP, together with other parameters collected, suggest that residents of Uruguay had poor sleep quality at the beginning of the pandemic.
O ano de 2020 será lembrado pelo início da pandemia do COVID-19, que gerou consequências trágicas para a saúde pessoal e social. Além das mortes, das infecções e do medo destas, o convívio social foi consideravelmente reduzido devido ao confinamento. Trabalhos realizados em diferentes países mostraram que a pandemia gerou distúrbios significativos do sono. Com o objetivo de explorar se a pandemia afetou o sono dos uruguaios, de 16 a 20 de maio de 2020, foi realizada uma pesquisa anônima via Web, para maiores de 18 anos residentes no Uruguai (n = 1137). Este consistiu no Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (ICSP), que é o questionário autoaplicável mais utilizado para esse fim. O ICSP explora 7 dimensões do sono (qualidade subjetiva, latência, duração, eficiência, distúrbios, medicação e disfunção diurna), com uma escala de pontuação de 0 a 21 (maior pontuação, menor qualidade do sono), onde um ICSP maior que 5 é considerado uma má qualidade de sono. Os resultados mostraram que o ICSP médio foi de 7,4 ± 4,0, com 63% dos entrevistados apresentando ICSP > 5. O ICSP foi maior nas mulheres (8,2 ± 4,0) do que nos homens (6,4 ± 3,8, P < 0,001). O ICSP, juntamente com outros parâmetros coletados, sugere que os residentes do Uruguai tinham má qualidade de sono no início da pandemia.