Psicopatia e crime: são todos os homicidas psicopatas?
Psychopathy and crime: are all murderers psychopaths?
Psicopatía y crimen: ¿son todos los asesinos son psicópatas?

Aval. psicol; 21 (2), 2022
Publication year: 2022

O presente trabalho objetivou avaliar a incidência de psicopatia dentre os homicidas encarcerados, com a hipótese de que há maior incidência média de psicopatas em relação a toda população carcerária. Além disso, buscou-se avaliar se há uma correlação positiva e significativa entre o índice de psicopatia demonstrado por meio do Psychopathy Checklist - Revised (PCL-R) e a quantidade de qualificadores do homicídio pelo qual os sujeitos estão encarcerados. Participaram do estudo 45 detentos, do sexo masculino, acima de 20 anos, que estavam cumprindo pena pelo crime de homicídio.

Foram utilizadas três fontes para a coleta de dados:

Questionário Sociodemográfico e Criminal, o PCL-R e Fichas Criminais dos detentos. Os resultados demonstraram que poucos homicidas atingem altos escores e podem ser considerados como psicopatas (F = 7, 15,6%). Ademais, foi verificado uma tendência para o aumento na quantidade de qualificadores do homicídio à medida que os indivíduos marcam uma maior pontuação geral no PCL-R.(AU)
The present study aimed to evaluate the rate of psychopathy among incarcerated murderers, following the hypothesis that murderers are more likely to be psychopaths when compared to the general prison population. Furthermore, we sought to assess whether there is a positive and significant correlation between the psychopathy index, demonstrated through the Psychopathy Checklist - Revised (PCL-R), and the number of homicide qualifiers for which the subjects were incarcerated. The study included 45 male inmates, over 20 years of age, who were incarcerated for murder.

Three data sources were used:

Sociodemographic and Criminal Questionnaire, PCL-R and the criminal records of the detainees. The results showed that only a few murderers achieved scores high enough to be considered psychopaths (F= 7, 15.6%). Furthermore, there was a trend towards an increase in the number of homicide qualifiers as individuals scored a higher overall score in the PCL-R.(AU)
El presente estudio tuvo como objetivo evaluar la incidencia de psicopatía entre los asesinos encarcelados, con la hipótesis de que hay una mayor incidencia media de psicópatas con relación a toda la población carcelaria. Además, se buscó evaluar si hay una correlación positiva y significativa entre el índice de psicopatía demostrado a través del Psychopathy Checklinst - Revised (PCL-R) y la cantidad de calificadores de homicidio por los que los sujetos están encarcelados. En el estudio participaron 45 reclusos varones, mayores de 20 años, que cumplían condena por el delito de homicidio.

Fueron utilizadas tres fuentes para la colecta de datos:

Cuestionario Sociodemográfico y Delictivo, el PCL-R y los Antecedentes Penales de los internos. Los resultados mostraron que pocos asesinos alcanzan puntuaciones elevadas y pueden ser considerados psicópatas (F=7, 15,6%). Además, hubo una tendencia a que la cantidad de calificadores de homicidio aumentara a medida que los individuos puntuaban más alto en la PCL-R.(AU)

More related