Treatment of Acute Spinal Cord Injuries: A Survey Among Iberolatinoamerican Spine Surgeons - Part 1: Use of High-Dose Corticosteroids
Tratamento das lesões agudas da medula espinal: Uma pesquisa entre cirurgiões de coluna iberoamericanos - Parte 1: Uso de corticosteroides em altas doses

Rev. Bras. Ortop. (Online); 58 (2), 2023
Publication year: 2023

Abstract Objective The aim of the present study was to evaluate the current practice of using of methylprednisolone sodium succinate (MPSS) in acute spinal cord Injuries (ASCIs) among spine surgeons from Iberolatinoamerican countries. Methods A descriptive cross-sectional study design as a survey was conducted. A questionnaire composed of 2 sections, one on demographic data regarding the surgeons and MPSS administration, was sent by email to members of the Sociedad Ibero Latinoamericana de Columna (SILACO, in the Spanish acronym) and associated societies.

Results A total of 182 surgeons participated in the study:

65.4% (119) orthopedic surgeons and 24.6% (63) neurosurgeons. Sixty-nine (37.9%) used MPSS in the initial management of ASCIs. There were no significant differences between countries (p = 0.451), specialty (p = 0.352), or surgeon seniority (p = 0.652) for the use of corticosteroids in the initial management of ASCIs. Forty-five (65.2%) respondents reported using an initial high-dose bolus (30 mg/Kg) followed by a perfusion (5.4 mg/ kg/h). Forty-six (66.7%) surgeons who used MPSS only prescribed it if the patients presented within 8 hours of the ASCI. Most of the surgeons (50.7% [35]) administered high-dose corticosteroids because of the conviction that it has clinal benefits and improves neurological recovery. Conclusion Results from the present survey show that MPSS use in ASCI is not widespread within spine surgeons and that the controversy regarding its use remains unresolved. This is probably due to the low level of evidence of the available data, to variations over the years, to inconsistencies in acute care protocols, and to health service pathways.
Resumo Objetivo O objetivo do presente estudo foi avaliar a prática atual de uso do succinato sódico de metilprednisolona (MPSS, na sigla em inglês) nas lesões agudas da medula espinal (LAMEs) entre cirurgiões de coluna de países ibero-americanos. Métodos Um estudo transversal descritivo foi realizado. O questionário continha duas seções, uma sobre os dados demográficos dos cirurgiões e acerca da administração de MPSS, e foi enviado por correio eletrônico aos membros da Sociedad Ibero Latinoamericana de Columna (SILACO, na sigla em espanhol) e sociedades associadas. Resultados No total, 182 cirurgiões participaram do estudo: 65,4% (119) eram cirurgiões ortopédicos e 24,6% (63), neurocirurgiões. Sessenta e nove (37,9%) usaram MPSS no tratamento inicial da LAME. Não houve diferenças significativas entre países (p = 0,451), especialidades (p = 0,352) ou senioridade do cirurgião (p =0,652) em relação ao uso de corticosteroides no tratamento inicial da LAME. Destes, 45 (65,2%) relataram a administração de um bolus de alta dose (30 mg/kg) seguido por perfusão (5,4 mg/kg/h). Quarenta e seis (66,7%) dos cirurgiões que usam MPSS apenas o prescrevem a pacientes tratados nas primeiras 8 horas após a LAME. A maioria dos cirurgiões (50,7% [35]) administrou corticosteroides em alta dose devido à convicção de seus benefícios clínicos e melhora da recuperação neurológica. Conclusão Os resultados do presente questionário mostram que o uso de MPSS na LAME não está disseminado entre os cirurgiões de coluna e que a controvérsia sobre sua administração ainda não foi resolvida. É provável que isto se deva ao baixo nível de evidência dos dados existentes, a variações ao longo dos anos, a inconsistências nos protocolos terapêuticos agudo e a diferentes sistemas de saúde.

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