Are quality of life, functional capacity, and urinary incontinence associated with fecal incontinence? The Fibra-BR Study
Cuidados de saúde, capacidade funcional e incontinência urinária estão associados à incontinência fecal? Estudo Fibra-BR

Geriatr., Gerontol. Aging (Online); 17 (), 2023
Publication year: 2023

OBJECTIVE:

To assess the prevalence of fecal incontinence and its association with clinical, functional, and cognitive-behavioral variables, medication use, frailty, falls, and quality of life in community-dwelling older adults (aged 65 years or older).

METHODS:

Cross-sectional, multicenter study carried out across 16 Brazilian cities. The question "In the last 12 months, did you experience fecal incontinence or involuntary passage of stool?" was defined as the indicator variable for fecal incontinence. Bivariate analyses were carried out to assess the prevalence of fecal incontinence and sociodemographic characteristics, comorbidities, cognition, functional capacity, depression, frailty, quality of life, and falls. Logistic regression analysis was also performed, with fecal incontinence as the dependent variable.

RESULTS:

Overall, 6855 subjects were evaluated; 66.56% were female, 52.93% white, and the mean age was 73.51 years. The prevalence of fecal incontinence was 5.93%. It was associated with worse self-care (OR 1.78 [1.08–2.96]), dependence for basic activities of daily living (OR 1.29 [1.01–1.95]), and urinary incontinence (OR 4.22 [3.28–5.41]). Furthermore, the absence of polypharmacy was identified as a protective factor (OR 0.61 [0.44–0.85]).

CONCLUSION:

The overall prevalence of fecal incontinence was 5.93%. On logistic regression, one quality of life variable, dependence for basic activities of daily living, and polypharmacy were significantly associated with fecal incontinence

OBJETIVO:

Avaliar a prevalência de incontinência fecal e sua associação com variáveis clínicas, funcionais, cognitivo-comportamentais, uso de fármacos, fragilidade, quedas e qualidade de vida em indivíduos com 65 anos ou mais que vivem na comunidade.

METODOLOGIA:

Estudo transversal e multicêntrico, realizado em 16 cidades brasileiras. A pergunta "Nos últimos 12 meses o(a) senhor(a) apresentou incontinência fecal ou perda de fezes de forma involuntária?’’ foi a variável indicadora de incontinência fecal. Análises bivariadas avaliaram a prevalência de incontinência fecal e suas características sociodemográficas, comorbidades, cognição, funcionalidade, depressão, fragilidade, qualidade de vida e quedas. Também realizou-se análise de regressão logística tendo a incontinência fecal como variável dependente.

RESULTADOS:

No total, 6855 indivíduos foram avaliados; 66,56% eram do sexo feminino, 52,93% brancos e a média de idade de 73,51 anos. A prevalência de incontinência fecal foi de 5,93% e estava associada com pior cuidado com a própria saúde [OR 1,78 (1,08–2,96)], dependência para as atividades básicas de vida diária [OR 1,29 (1,01–1,95)] e incontinência urinária [OR 4,22 (3,28–5,41)]. Além disso, observou-se que a ausência de polifarmácia [OR 0,61 (0,44–0,85)] foi identificada como associação de proteção.

CONCLUSÃO:

A prevalência de incontinência fecal foi de 5,93%. Na regressão logística, uma variável de qualidade de vida, dependência para atividades básicas de vida diária e polifarmácia mostrou-se significativamente associada à incontinência fecal

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