RFO UPF; 26 (2), 2021
Publication year: 2021
Objetivo:
Avaliar a associação entre idade na primeira consulta odontológica e o tipo de tratamento dentário realizado em pacientes infantis por meio de um estudo transversal que avaliou registros em prontuários odontológicos. Métodos:
A coleta de dados foi realizada por meio de prontuários de pacientes de 0-5 anos atendidos em uma Clínica Escola de Odontologia, de março de 2014 a julho de 2018, com registro de informações referentes às características dos participantes e procedimentos odontológicos realizados. Para a análise dos dados, foram calculadas medidas descritivas e posteriormente os dados foram ajustados em um modelo de regressão logística; o desfecho foi o tipo de procedimento realizado, dicotomizado em tratamentos não-invasivos (fluorterapia e/ou restauração) e invasivos (endodontia e/ou exodontia). Resultados:
Foram avaliados prontuários de 210 crianças, com média de idade na primeira consulta de 38 meses (DP=14,5). Fluorterpia e/ou restauração foram realizados em 74,8% das crianças, enquanto tratamentos invasivos foram realizados em 25,2% da amostra. A análise ajustada indicou um incremento (OR = 1,03, p = 0,027) na chance de realização de tratamentos invasivos com o aumento da idade das crianças na primeira consulta odontológica. Conclusão:
Quanto maior a idade das crianças na primeira consulta, maior a chance de terem recebido um tratamento invasivo. Ressalta-se a importância da consulta odontológica nos primeiros meses de vida, com a finalidade de prevenção e manutenção da saúde bucal.(AU)
Objective:
To evaluate the association between the age of the first dental visit and the type of dental treatment performed in infant patients through a cross-sectional study that examined dental records from the years 2014 to 2018. Methods:
Data collection was conducted using medical records of patients aged 0 to 5 years treated at a Dental School Clinic, including information about participants' characteristics and the types of dental procedures performed. For data analysis, descriptive measures were calculated, and the data were subsequently fitted into a logistic regression model. The outcome was categorized into non-invasive treatments (fluoridation therapy and/or restoration) and invasive treatments (endodontics and/or extraction). Results:
Medical records of 210 children were evaluated, with a mean age of the first dental visit being 38 months (SD = 14.5). Non-invasive treatments, including fluoride therapy and/or dental restoration, were performed in 74.8% of children, while invasive treatments were performed in 25.2% of the sample. Adjusted analysis indicated an increase (OR = 1.03, p = 0.027) in the odds of undergoing invasive treatments as the children's age at the first dental visit increased. Conclusion:
Older age at the first appointment was associated with increased odds of receiving invasive treatment. The significance of early dental consultations within the first months of life is underscored, aiming to prevent and maintain oral health.(AU)