Tinnitus prevalence in the city of São Paulo
Prevalência do zumbido na cidade de São Paulo

Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.); 81 (2), 2015
Publication year: 2015

INTRODUCTION:

The public and private health care in the city of São Paulo has no data on tinnitus prevalence.

OBJECTIVE:

Determine tinnitus prevalence in São Paulo city.

STUDY DESIGN:

Series study.

METHODS:

Cross-sectional study by field questionnaire with 1960 interviews. Predictor variables included gender, age, tinnitus.

RESULTS:

The prevalence of tinnitus was 22%. It affects more women (26%) than men (17%) and increases with advancing age. Approximately one third of cases (32%) assert that they have constant tinnitus (i.e., "ringing"), while most describe intermittent tinnitus (68%). The majority (64%) reported feeling annoyed, while others (36%) denied any annoyance. Among women, the occurrence of an annoying tinnitus was significantly higher (73%) than among men (50%).

The percentages were:

mildly annoying (11%), moderately annoying (55%), and severely annoying (34%). Tinnitus interferes with daily activities in 18% of those reporting to be annoyed.

CONCLUSION:

The population in the city of São Paulo suffering from tinnitus was more prevalent than previously estimated. Generally, it affects more women and those without occupation, and increases significantly with age. Most respondents described the tinnitus as annoying, and this was more prevalent in females. The degree of discomfort measured by a Visual Analogue Scale showed moderate tinnitus, with responses averaging 6.3. .

INTRODUÇÃO:

As redes pública e privada de saúde na cidade de São Paulo não possuem dados sobre a prevalência de zumbido.

OBJETIVO:

Determinar a prevalência do zumbido na população paulistana.

DESENHO DO ESTUDO:

Estudo de Série.

MÉTODO:

Estudo transversal por questionário de campo totalizando 1960 entrevistas.

RESULTADOS:

A prevalência de zumbido observada foi de 22%. Acomete mais mulheres (26%) do que homens (17%). Observou-se crescimento progressivo da prevalência com o aumento da idade. Cerca de 1/3 dos casos (32%) têm zumbido constante, enquanto a maioria refere zumbido intermitente (68%). A maioria (64%) declarou se sentir incomodada, os demais (36%) negaram qualquer incomodo; neste quesito o percentual de mulheres foi significantemente maior (73%)que o de homens (50%).

Os percentuais observados foram:

incômodo leve (11%), incômodo moderado (55%), e incomodo severo (34%). O zumbido interfere nas atividades diárias em 18% dos sujeitos.

CONCLUSÃO:

O zumbido na cidade de São Paulo mostrou-se mais prevalente do que o previamente estimado. Acometem mais frequentemente mulheres e indivíduos sem ocupação, aumentando significantemente com a idade. A maioria refere se incomodar com o zumbido, sendo a queixa mais prevalente nas mulheres. O incômodo médio aferido pela escala visual analógica apontou zumbido moderado com nota de 6,3. .

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