Reproducibility (test-retest) of vestibular evoked myogenic potential
Reprodutibilidade (teste-reteste) do potencial evocado miogênico vestibular

Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.); 81 (3), 2015
Publication year: 2015

INTRODUCTION:

There is still no consensus in the literature as to the best acoustic stimulus for capturing vestibular evoked myogenic potential (VEMP). Low-frequency tone bursts are generally more effective than high-frequency, but recent studies still use clicks. Reproducibility is an important analytical parameter to observe the reliability of responses.

OBJECTIVE:

To determine the reproducibility of p13 and n23 latency and amplitude of the VEMP for stimuli with different tone-burst frequencies, and to define the best test frequency.

METHODS:

Cross-sectional cohort study. VEMP was captured in 156 ears, on the sternocleidomastoid muscle, using 100 tone-burst stimuli at frequencies of 250, 500, 1000, and 2000 Hz, and sound intensity of 95 dB nHL. Responses were replicated, that is, recorded three times on each side.

RESULTS:

No significant difference was observed for p13 and n23 latencies of the VEMP, captured at three moments with tone-burst stimuli at 250, 500, and 1000 Hz. Only the frequency of 2000 Hz showed a difference between captures of this potential (p < 0.001). p13 and n23 amplitude analysis was also similar in the test-retest for all frequencies analyzed.

CONCLUSION:

p13 and n23 latencies and amplitudes of VEMP for tone-burst stimuli at frequencies of 250, 500, and 1000 Hz are reproducible. .

INTRODUÇÃO:

Ainda não existe consenso quanto ao melhor estímulo acústico utilizado para a captação do potencial evocado miogênico vestibular (PEMV). Respostas amplas são observadas para estímulos de baixa frequência, porém estudos recentes ainda utilizam cliques. A reprodutibilidade dos traçados é um importante parâmetro de análise para observar a confiabilidade das respostas.

OBJETIVO:

Verificar a reprodutibilidade dos parâmetros ''latência e amplitude das ondas p13 en23'' do PEMV para estímulos com diferentes frequências de estímulos do tipo tone burst, e definir a melhor frequência de teste.

MÉTODO:

Estudo de coorte-transversal. Captou-se PEMV em 156 orelhas, no músculo esternocleidomastóideo, com 100 estímulos do tipo tone burst nas frequências de 250, 500, 1.000 e 2.000 Hz e nível sonoro 95 dB NAn, registrados três vezes de cada lado.

RESULTADOS:

Foram constatadas similaridades para latências de p13 e n23 do potencial estudado nos três momentos com estímulos tone burst em 250, 500, 1.000 Hz, e diferenças entre as captações desse potencial (p < 0,001) para a frequência de 2.000 Hz. A análise da amplitude de p13 e n23 se mostrou semelhante, no teste-reteste, para todas as frequências analisadas.

CONCLUSÃO:

Existe reprodutibilidade das latências e amplitudes de p13 e n23 do PEMV para estímulos tone burst nas frequências de 250, 500 e 1.000 Hz. .

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