Topical antiinflammatory activity and chemical composition of the epicuticular wax from the leaves of eugenia beaurepaireana (Myrtaceae)
Atividade antiinflamatória tópica e composição química da cera epicuticular das folhas de Eugenia beaurepaireana (Myrtaceae)

Braz. j. pharm. sci; 45 (1), 2009
Publication year: 2009

In order to verify the topical antiinflammatory effect of epicuticular wax from leaves of Eugenia beaurepaireana, it was tested in mice croton oil-induced inflammation. Our findings show that topical application of Eugenia beaurepaireana epicuticular wax was significantly active in inhibiting both oedema (Inhibitory dose 50 percent (ID50) = 0.31 (0.26 - 0.39) mg.ear -1, inhibition = 79 ± 6 percent) and tissue myeloperoxidase activity (indicative of polymorphonuclear leukocytes influx) (ID50 =0.34 (0.20 - 0.41) mg.ear -1, inhibition = 77 ± 4 percent) in mice ear treated with croton oil. Two main compounds were detected on epicuticular wax of E. beaurepaireana. These compounds were identified as α- and β-amyrin by flame ionization detection (GC-FID) and spectroscopic methods (IR, NMR ÕH and 13C). In conclusion, the results indicate a topical antiinflammatory activity for the Eugenia specie studied and, that, at least in part, α- and β-amyrin are responsible for this activity.
A atividade antiinflamatória tópica da cera epicuticular das folhas de Eugenia beaurepaireana foi avaliada pelo modelo do edema de orelha induzido pelo óleo de cróton em camundongos. Os resultados do estudo mostram que a aplicação tópica da cera epicuticular de Eugenia beaurepaireana inibiu significativamente a formação do edema (Dose inibitória 50 por cento (DI50) = 0,31 (0,26 - 0,39) mg.orelha-1, inibição = 79 ± 6 por cento) e a atividade da mieloperoxidase tissular (indicativo do influxo de leucócitos polimorfonucleares) (DI50 =0,34 (0,20 - 0,41) mg.orelha-1, inibição = 77 ± 4 por cento) em camundongos tratados com o óleo de cróton. Dois compostos majoritários foram detectados e isolados da cera epicuticular de E. beaurepaireana. Estes compostos foram identificados como os triterpenos α-amirina e β-amirina, através de técnicas cromatográficas (CG-FID) e espectroscópicas (IV, RMN ÕH e 13C). Em conclusão, os resultados indicam que a espécie E. beaurepaireana apresenta um efeito antiinflamatório tópico relevante, sendo os compostos α-amirina e β-amirina responsáveis, pelo menos em parte, por esta atividade.

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